Edilson Holanda
Deputados Eduardo Barbosa (PSDB-MG), Nilson Pinto (PSDB-PA) e Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Nesta terça-feira (26), em sua primeira reunião para elaboração do Plano de Ação a ser desenvolvido em 2019, o Grupo Parlamentar Brasil-Alemanha decidiu que os deputados irão identificar políticas públicas implementadas na Alemanha e que possam ser replicadas no Brasil.
“Estamos reunindo parlamentares de todos os partidos, interessados no fortalecimento das relações entre os dois países”, disse o deputado Nilson Pinto (PSDB-PA), presidente do colegiado. “A Alemanha é o motor da Europa e o seu protagonismo tem sido fundamental para que a União Europeia se consolide como bloco. Temos muito a aprender com este país”, declarou.
O parlamentar explicou que o grupo vai discutir como a Alemanha colocou as contas em ordem, como funciona a sua previdência social e as regras do seu sistema político-eleitoral. “O que pudermos agregar às nossas necessidades, iremos propor por meio da diplomacia parlamentar”, afirmou Nilson Pinto.
O deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) também acredita que o Brasil poderá aprender muito com a Alemanha. “Trata-se de um país que renunciou à energia nuclear e aposta nas energias renováveis. Além disso, do ponto de vista político, tem sido fundamental para evitar a corrosão do bloco europeu”, ressaltou.
Livre comércio
Eduardo Barbosa, que preside o Grupo Parlamentar Brasil-União Europeia, quer ver os deputados brasileiros e alemães interagindo ainda acerca das negociações para um Tratado de Livre Comércio entre o bloco europeu e o Mercosul.
Para o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), os parlamentares brasileiros precisam acompanhar mais de perto as negociações deste tratado. “Enquanto o Parlamento Europeu acompanha o estado dessas negociações de forma permanente, nós temos poucas informações”, disse. “Como a Alemanha tem sido um dos países mais entusiastas do acordo, podemos debater, no âmbito do grupo, as implicações que esse tratado terá para as duas regiões, não apenas do ponto de vista econômico-comercial, mas também político”, defendeu.