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Após a decisão da Justiça atendendo pedido do Ministério Público do Rio Grande do Norte do bloqueio mensal de R$ 9.539.083,33 da conta única do Governo do Estado, a presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil (Adepol), Paoulla Maués, disse que “não tem como fazer segurança sem dinheiro. Tem que investir”.
Ela informou que comparado com a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019, “se for em termos de custeio, o corte fica em 47,6%. Em investimentos, em torno de 33%”. Durante entrevista à 97,9 FM, a delegada
A titular da Adepol argumentou também que não é contra o contingenciamento, mas citou um anexo do decreto onde fala da Segurança Pública e isso, sim, que é “preocupante”.
Segundo a presidente, ao longo de anos, “em vários governos era uma praxe cortar as vezes 80%, 90% do que era previsto” e reforçou a decisão: “é uma determinação judicial, é um clamor social”.
Maués disse que a finalidade do decreto é diminuir custos. “Sabemos que o Estado passa por calamidade financeira há anos. Não questionamos decreto, mas cortes tem que ser feitos”, comentou.