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O juiz de Execuções Penais em Natal, Henrique Baltazar, negou que haja um início de crise na segurança devido à nova gestão do Governo do Estado. Entrevistado e questionado pelo jornalista Genésio Pitanga, no programa Patrulha Agora, na rádio Agora FM (97,9), sobre o fato de, em 56 dias, o comando do sistema penitenciário ter mudado de poder três vezes, o juiz Henrique Baltazar disse que foi um momento de readequação administrativa.
Para o juiz, o ex-secretário de Justiça e Cidadania Luiz Mauro Albuquerque resolveu aceitar o desafio no Ceará porque aqui no Rio Grande do Norte “o pior já havia passado”, e quem ficou no seu lugar foi Maiquel Mendes, que era o adjunto. Com as mudanças administrativas, a pasta ficou momentaneamente com Armeli Brenan, mas agora quem assumiu foi Pedro Florêncio, que tem uma experiência no Amazonas e sabe que a situação no Rio Grande do Norte está sob controle, mas não permite que “testes” sejam feitos agora.
Na avaliação de Henrique Baltazar, o Estado deve investir no monitoramento dos apenados adquirindo mais tornozeleiras eletrônicas, e ele explica o porquê da sugestão.“No sistema semiaberto, há cerca de 1.000 apenados, dos quais 50 deixam de cumprir o recolhimento noturno. No monitoramento eletrônico, termos 800 apenados, dos quais apenas 15 deixam de cumprir a pena”, disse Henrique Baltazar.
Para ele, os holofotes nesta área precisam voltar-se para o Presídio Rogério Coutinho Madruga, dentro do Complexo Penal da Penitenciária de Alcaçuz, que é onde encontram-se membros de facções criminosas.