Circular da SEDUC proíbe que a merenda escolar seja dada aos profissionais. Enquanto isso, alunos do Carmela Dutra alegam que falta merenda e denunciam condições precárias nas salas de aula
Filme repetido
Rodovias alagadas, enchente nas ruas, desabrigados, prejuízos e descaso. O roteiro de todos os anos repete em Porto Velho. Desde que as tais “usinas do Madeira” foram instaladas que a vida da população que habita a capital virou um caos. As autoridades estaduais e municipais se batem sem saber como proceder, e a população segue pagando a conta do descaso. Em artigo falei sobre isso nesta segunda. Mas, é mais do mesmo. Queixas que se arrastam e problemas que nunca são resolvidos.
Crise na educação
Sabe-se lá por que, o governo do Estado decidiu que professores e funcionários não podem comer a merenda servida aos estudantes das escolas da rede estadual. Uma circular distribuída pela Seduc agora em 2019 diz que é determinação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Pelo jeito, o problema da educação no Brasil são os professores que comem a merenda. Em Porto Velho, alunos do colégio Carmela Dutra, um dos mais tradicionais do Estado, denunciaram a falta de merenda, goteiras, o calor e a escuridão nas salas de aula.
Empacado
O Brasil está parado. Os índices positivos são tímidos em todos os setores e a geração de empregos não sai do campo das promessas. E não, a reforma da previdência não vai mudar o quadro. Pelo que temos até agora, ela só é boa para os especuladores do mercado. A tal “dívida” que não acaba nunca e eu ouço falar desde que me entendo por gente, não vai ser resolvida com as medidas que estão sendo projetadas. O cenário para as próximas duas décadas é o pior possível.
Briga de comadres
O “mente-desmente” entre o presidente Jair Bolsonaro e os jornalistas está virando uma palhaçada sem precedentes. Bolsonaro ainda não entendeu que ele é presidente da República e deve governar para todos, pregar e trabalhar pela união do país e trazer tranquilidade à nação. Enquanto ele perde tempo contestando reportagens, atacando profissionais e espalhando ódio e notícias comprovadamente falsas, plantadas por puxa-sacos de plantão, pautas importantes caem no esquecimento. Os brasileiros querem emprego, moradia, segurança jurídica, reformas e crédito. O que temos é um festival de baixarias, suspeitas de crimes, descoberta de laranjas, desvios de conduta e um circo de horrores que rebaixa ainda mais a autoestima dos brasileiros. Não adianta nada vir com essa de “cantar o Hino Nacional” nas escolas se o patriotismo é tão fake quanto a venda de carros por Fabrício Queiroz.
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Caso você tenha condições e ainda não tenha tido a oportunidade de provar, recomendo que compre o leite Fresquinho, vendido em alguns locais de Porto Velho. A embalagem é um saquinho plástico de 1 litro e vai fazer a diferença no seu café da manhã. E recomendo ainda que, se puder, deixe de consumir o leite longa vida. Ali tem tudo naquela caixinha, menos leite. O Fresquinho é mais caro e tem uma validade curta, mas sua saúde agradece. E não, não ganhei nem um real por essa recomendação.
Como cara-pálida?
A Lava Jato, que não é uma instituição, não tem CNPJ, e sequer existe vai administrar R$ 2,5 bilhões que o governo americano vai repassar a 13ª Vara Federal do Ministério Público Federal do Paraná. Mas, pera lá. Se a Petrobrás é uma estatal brasileira, o recurso deveria ser repassado aos 27 estados e Distrito Federal que estão precisando e muito de dinheiro. O MPF, me perdoem os ilustres promotores e procuradores, já tem dinheiro e privilégios demasiados. Além disso, o repasse é totalmente ilegal e de acordo com uma bela reportagem do ConJur, implica no repasse de tecnologia nacional ao governo americano em troca de um dinheiro que é nosso. O tal “time da Lava Jato” deveria ter pudor em ao menos cogitar tal acordo.
Além do mais
Essa conversinha de “investidor americano” processar a Petrobrás por “prejuízos” é pura balela. Durante décadas esses tais “investidores” ganharam milhões às custas da estatal brasileira. Não existe negócio seguro quando se trata de bolsa de valores. Diariamente milhares de investidores perdem dinheiro com ações no mundo todo. É um negócio que envolve risco e qualquer home broker sabe disso. Entra quem quer.
Nesta segunda
O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, protocolou na Justiça Federal do Rio de Janeiro, uma Ação Popular (AP) em que pede a anulação do “acordo” firmado entre a Petrobras, o Ministério Público Federal (MPF) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos que visa destinar R$ 2,5 bilhões da estatal, de origem pública, para uma futura entidade de direito privado de “combate à corrupção”. A AP denuncia denuncia Deltan Dallagnol e outros procuradores da operação Lava Jato que assinaram o acordo. Para Normando Rodrigues, assessor jurídico do FUP, o acordo é lesivo à Petrobras. “Os procuradores se ufanam de ter devolvido à Petrobrás R$ 3,24 bilhões, dos quais agora tomam de volta R$ 2,5 bilhões (…) Assim a vítima do crime (Petrobras) faz um acordo com o investigador do crime (MPF), que custa à vitima 77% do dinheiro que lhe foi devolvido”, explica.
Bariátrica pode trazer melhora duradoura da vida sexual
Novo estudo mostra que a cirurgia bariátrica tem mais benefícios do que simplesmente perder peso, também resultando em melhora duradoura na vida sexual dos pacientes. No estudo multicêntrico feito com mais de 2.000 homens e mulheres que tinham problemas funcionais sexuais antes da cirurgia, os pesquisadores descobriram que mais da metade informou a melhora de suas vidas sexuais dentro de um ano da cirurgia. Esta melhora foi mantida para a maioria desses pacientes nos cinco anos de acompanhamento, segundo relatos da equipe de pesquisadores publicado on-line no periódico JAMA Surgery em 20 de fevereiro. “A satisfação com a vida sexual aumenta um ano após a cirurgia bariátrica, e essa melhora é mantida em homens e mulheres até cinco anos após a cirurgia”, disse a primeira autora do estudo, Kristine Steffen, da School of Pharmacy da North Dakota State University, em Fargo. Antes da cirurgia, e um e cinco anos após a cirurgia, as 1.607 mulheres e 429 homens participando da análise preencheram questionários sobre o desempenho e a satisfação sexual, e todos referiram problemas. Antes da cirurgia, 1.015 das 1.456 (69,7%) mulheres e 304 dos 409 (74,3%) homens disseram que não estavam satisfeitos com a própria vida sexual. Entre os participantes insatisfeitos, 56% das mulheres e 49,2% dos homens referiram melhora significativa em um ano. Especificamente, os homens foram 1,57 vezes mais propensos do que antes da cirurgia a informar melhora da frequência do desejo sexual, 1,53 vezes mais propensos a descrever melhora da frequência da atividade sexual, 3,97 vezes mais propensos a referir menos limitações físicas para o ato sexual, e tiveram 2,37 vezes mais chances de relatar melhora da satisfação com suas vidas sexuais. As mulheres tiveram 1,5 vezes mais chances de informar, um ano após a cirurgia, melhora da frequência do desejo sexual, 1,53 vezes mais probabilidade de referir melhora da frequência de atividade sexual, foram 3,7 vezes mais propensas a descrever menos limitações físicas no sexuais ato sexual, e 2,11 vezes mais propensas relatar melhora da satisfação com suas vidas sexuais.