Com apenas uma Vara responsável pelas ações que são de altíssima complexidade, TJRO precisa ampliar o quadro já que a crise não tem previsão para acabar
Descabimento
O ministro da Justiça Sérgio Moro decidiu montar um grupo de trabalho para fazer um estudo com intuito de reduzir a tarifação do cigarro produzido no Brasil. A idéia do “jênio” é combater o contrabando do produto. O argumento? “cigarros piratas fazem mal à saúde da população”. Pois é. Ao invés de atacar a raiz do problema que são as fronteiras abertas, por onde passam cigarros, bebidas, armas (lembram dos 117 fuzis que estavam com o miliciano?) e drogas, ele prefere beneficiar com uma generosa redução nas tarifas para a Souza Cruz.
Fala sério
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) decidiu “rever” o reajuste de 27,5% que havia dado em dezembro para a Energisa, em Rondônia. Nessa incrível “revisão” a diretoria generosamente reduziu 7,4% o valor da tarifa. Além de ser uma análise ridícula, afinal nenhum tipo de reajuste salarial foi concedido e nenhum tipo de aplicação bancária chega perto de tal “reajuste”, os valores acrescidos nas contas são surreais, teve gente pagando mais de 70% em relação a valores anteriores ao aumento. Parte da bancada federal “se orgulha” de tal feito. Cá entre nós, uma renúncia coletiva seria de mais utilidade.
Olha essa
O Diário da Justiça do dia 25/03 (segunda-feira) trouxe a publicação da aposentadoria voluntária da juíza responsável pelas ações de recuperação judicial em Rondônia. Um grupo que era proprietário de uma rede de supermercados comemorou essa aposentadoria, já que ele teve sua recuperação afetada pela suposta demora da magistrada que estava de férias, depois se licenciou e agora aposentou. O Grupo tinha em seu plano de recuperação a previsão de redução de alguns setores e otimização de seu trabalho, mas em função de entraves jurídicos, não conseguia produtos junto aos fornecedores e foi se vendo obrigado a fechar as lojas. O resultado foi a demissão de centenas de colaboradores.
Ao mesmo tempo
O juiz substituto não mexia nos processos porque o assunto é sensível. As ações de Recuperação Judicial foram criadas pela Lei 11.101/2005, que em seu artigo 47 é muito clara sobre os objetivos dela, “A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica”. Pois é, com apenas uma Vara responsável por ações dessa complexidade, fica difícil salvar alguma empresa em Rondônia.
A grande questão
É que a recuperação judicial deveria ser usada para ajudar as empresas a atravessarem a crise econômica, preservando as empresas, empregos e credores. Mas o processo precisa ser respeitado, afinal quando se trata de dinheiro, todo mundo tem pressa, e o “tempo da justiça” nunca bate com o “tempo dos bancos”. O resultado é a falência, um emaranhado jurídico, centenas de milhares de reais gastos com advogados e papelada e muita gente desempregada.
E a crise
Segue fazendo vítimas entre as empresas e no horizonte começam a surgir novos problemas. O Tribunal de Justiça de Rondônia precisa ampliar o número de Varas e especializar mais magistrados para atuarem em casos empresariais complexos como as Ações de Recuperação Judicial.
Falando em desafio empresarial
Nesta semana inaugura em Rondônia, mais precisamente em Porto Velho, a fábrica da cerveja Louvada que vai produzir a Louvada Pilsen, Louvada Weiss, Louvada IPA e Louvada Hop Lager – eleito o melhor do Brasil pelo Festival Brasileiro de Blumenau (SC). O sócio diretor, Leonardo Czerwinski, que reside em Porto Velho, ressalta que a cerveja da Louvada é propícia para regiões quentes assim como Rondônia, justamente por ter como uma de suas características o sabor refrescante. A missão da Louvada é expandir a cultura cervejeira artesanal”, conta Leonardo, que ainda ressalta que o objetivo da Louvada é ser referência no estado. Atualmente, a nova fábrica de Rondônia conta com a capacidade de produção de 27 mil litros por mês e 324 mil litros por ano. Para isso, foi necessário um investimento acima da casa dos R$ 2 milhões. A expectativa é de que sejam gerados logo no início em torno de 60 empregos diretos e indiretos.
Alguém já chamou a polícia?
O caso dos contêineres adaptados para serem salas de aula são um caso bizarro que deve ser investigado e apurada as devidas responsabilidades. Uma situação surreal, que certamente deve ter alternativas mais baratas, mais inteligentes e bem mais confortáveis para alunos e professores que o atoleiro em que meteram os contêineres. O governador deveria exonerar todo o pessoal responsável por tamanha sandice.
Pele também está entre os órgãos ‘atacados’ pelo cigarro; entenda 5 danos do tabagismo
Não são só pulmão e coração que sofrem a cada tragada de um fumante. Fumar é um vício que traz repercussões para diversos órgãos do corpo humano, inclusive para o maior deles: a pele. “É um hábito que causa dano oxidativo ao organismo e liberação de radicais livres (moléculas produzidas pelo corpo que reagem com outros componentes e causam envelhecimento da pele). Tomar sol em excesso e estresse são fatores que aumentam a produção de radicais livres”, explica Alessandra Romiti, Coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Entre os danos causados à pele estão o “código de barras”, nome popular das linhas de expressão que se formam próximas à boca do fumante. As marcas são uma consequência da repetição de movimentos dos músculos do rosto ao tragar; Ressecamento, os “danos oxidativos” citados por Alessandra são um dos responsáveis por uma pele mais seca. A maior produção de radicais livres inibe a produção de colágeno, proteína importante para hidratar e dar elasticidade à pele; Cicatrização complicada, a diminuição da capacidade de regeneração da pele é outra consequência da vasoconstrição e do aumento de radicais livres provocados pelo cigarro. Assim como substâncias hidratantes não “encontram” o caminho em meio a vasos finos, o mesmo ocorre com elementos que auxiliam na recuperação da pele. E o chamado “dano oxidativo” causado pelos radicais livres acelera o processo de envelhecimento, impactando na capacidade de regeneração. Manchas, que talvez seja a manifestação mais evidente dos efeitos do cigarro sobre a pele, as manchas amareladas que aparecem principalmente na ponta dos dedos, são resultado da impregnação da nicotina no local. O calor do cigarro potencializa este processo e a celulite, bem mais comum entre as mulheres, a celulite é um depósito de gordura sob a pele. Suas causas são das mais variadas e incluem fatores hereditários, mas o cigarro aumenta a possibilidade de ela aparecer. Provocada pelo fumo, a piora da circulação sanguínea é a vilã. Quando o sangue não flui da melhor forma possível, prejudica-se a drenagem das toxinas, o que deixa mais viscoso o líquido que fica entre as células, facilitando a formação dos depósitos de gordura.