sábado, 23 agosto, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

A noite de Molina

02/04/2019
in Santos FC

Por Guilherme Guarche, do Centro de Memória

A Copa Libertadores de 2008 não começou bem para o Santos. O time foi  a Oruro, na Bolívia, e diante de um público de 18 mil pessoas, entre elas o presidente boliviano Evo Morales, perdeu por 2 a 1, de virada. O jogo de volta, em 1º de abril, terça-feira, seria decisivo. Como os bolivianos, que se davam tão bem na altitude de 3.735 metros, se sairiam na Vila Belmiro?

Para a revanche o técnico Emerson Leão mandou a campo Fábio Costa, Dênis (depois Fabão), Betão, Domingos e Kleber; Marcinho Guerreiro, Rodrigo Souto, Molina e Rodrigo Tabata (Quiñonez); Wesley (Tiago Luís) e Kleber Pereira. Na arbitragem, Liber Prudente, do Uruguai.

O atrevido San José veio completo. O técnico Marcos Ferrufino pôde escalar até Cerrutti e Garcia, autores dos gols na Bolívia. O desafio atraiu 8.340 torcedores à Vila Belmiro. Mas a aflição não durou muito.

Após muita pressão, aos 17 minutos surgiu o gol do zagueiro Domingos, e a partir daí o time deslanchou. O colombiano Molina ampliou aos 22 e 32 e a primeira etapa terminou assim. Na segunda, Molina voltou a marcar mais duas vezes, e Kleber Pereira e Quiñonez completaram os 7 a 0 acachapantes.

O meia colombiano, autor de quatro gols nesse encontro, Mauricio Alejandro Molina Uribe, o “Mau Molina”, jogou pelo Alvinegro Praiano em 2008 e 2009 e marcou 17 gols em 78 partidas, sendo o terceiro maior artilheiro estrangeiro na história do Santos, atrás do argentino Echevarrieta, que assinalou 20 gols, e também do colombiano Copete, até a data presente com 26 gols.

Craque que sangra

Os torcedores santistas gostavam da garra de Molina, que jogava com a mítica camisa 10. Um episódio que rendeu ao colombiano o apelido de “craque que sangra” ocorreu na partida contra o Nuevo Cúcuta, na mesma Libertadores/2008, quando ele não aceitou ser substituído após um choque com o goleiro adversário que fez seu nariz sangrar. Após a vitória, por 2 a 0, em que o time teve um jogador expulso e Molina fez um gol, ele disse:

“Quanto a torcida começou a cantar que o Santos é amore paixão, eu quis deixar o coração dentro de campo. O nariz estava sangrando muito, mas eu briguei para ficar. Queria ir até o último esforço”.

Ao deixar a Vila Belmiro, Molina foi jogar no futebol da Coreia do Sul e lá permaneceu até 2016, voltando para o Independiente de Medelin, na Colômbia, onde pendurou as chuteiras aos 37 anos de idade – para tristeza de muitos torcedores do Santos, que o queriam de volta à Vila Belmiro.

Maiores goleadas do Santos na Libertadores

A maior goleada aplicada pelo Santos em jogos válidos pela Copa Libertadores ocorreu em 28 de fevereiro de 1962, quando o Alvinegro venceu o Cerro Porteño, do Paraguai, por 9 a 1. A segunda maior foi 8 a 0 sobre o Bolivar, da Bolívia, em 10 de maio de 2012. Os 7 a 0 da noite de Mao Molina representaram a terceira maior goleada. As três exibições tiveram a Vila Belmiro como palco.

Fonte: www.santosfc.com.br/a-noite-de-molina

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp
  • Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir
  • Tweet
  • Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram
  • Clique para compartilhar no Threads(abre em nova janela) Threads

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.