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Luca Moreira entrevista Carol Hubner a respeito da peça “Diga Que Já Me Esqueceu”

05/04/2019
in Luca Moreira

Desenvolvendo o gosto pelas artes cênicas ainda na pré-adolescência, Carol Hubner concluiu o seu ensino de atuação no Studio Beto Silveira. Teve sua primeira chance profissional em 2011, durante uma apresentação de comédia no Festival Fringe em Curitiba.

Sempre a procura de novos projetos e indo cada vez mais a fundo atrás de conhecimentos, continuou seus estudos na Actor Studio SP, onde se formou como atriz e diretora, além de concluir seus estudos em cinema digital. Alguns anos depois, cursou teatro musical com o professor Thiago Gimenes.

Como foi que o teatro começou a ter espaço na sua vida?

O teatro começou desde que eu era pré adolescente, talvez em momento de rebeldia, na busca de novos significados das minhas próprias referências, estava querendo olhar o mundo com os meus próprios olhos e não através das minhas referências como pais, mães, professores. Comecei olhar além e no teatro me encontrei, encontrei essa possibilidade que cada vez mais fez parte e foi ficando mais forte. Iniciei no teatro com 13 anos na escola e não parei mais. Realmente não consigo ficar fora dele, o teatro sempre me abraça.

Quando foi sua primeira experiência profissional como atriz?

Foi em 2001 no festival em Curitiba, o Fringe, eu fui com um grupo de recém formados pelo estúdio Beto Silveira, nos apresentamos com uma comédia. Eu fazia uma socialite, uma mulher que iria se casar em uma igreja super badalada e ela se encontrava com mais duas noivas em um cabeleireiro no dia da noiva. Apesar de realidades muito diferentes se encontravam durante o espetáculo.

Foi uma experiência muito boa porque a cidade respirava teatro, pessoas do mundo inteiro, dos país inteiro lá para apreciar o teatro. Pra mim foi uma experiência especial demais. Tenho muita vontade de voltar para viver um pouco mais de tudo isso.

Sobre a peça “Diga Que Já Me Esqueceu”, como está sendo voltar a trabalhar com Dan Rosseto?

Eu amei trabalhar com ele e não imaginei que fosse voltar tão cedo trabalhar novamente. Me senti muito grata e satisfeita em ser chamada tão rapidamente. Foi difícil, por nunca ter feito nada expressionista e o texto baseado em Nelson Rodrigues e no universo dele. A linguagem expressionista e texto expressionista que o Dan criou me colocou um super desafio, uma personagem que fui descobrindo ao decorrer da temporada, porque montamos muito rápido em 15 dias. O Dan foi generoso e me ajudando a encontrar essa personagem aos poucos.

Quais são suas inspirações como artista?

A possibilidade de falar um pouco do que ninguém quer ouvir. Falar sobre assuntos cruéis que são necessários. A discussão do novo me contribui para me tornar uma pessoa melhor. Esse lugar que me questionar, certo e errado, sim e o não, ser ou não ser. Esses lugares da mente, do que é cultural, do que é o destino. Do questionar do que é meu e do consciente coletivo. Em todas as linguagens do teatro podemos fazer isso. Sempre o cunho de transformar e de fazer pensar. Me inspira muito, me movimenta demais.

Como está sendo a expectativa para o futuro? E o prêmio Aplauso Brasil?

Estou grata em ter essa indicação como melhor elenco, é uma homenagem. Um evento pensando e feito pro teatro. O artista precisa deste lugar. Somos a classe, um todo. Quando fui ano passado a essa festa e estava tão feliz em estar lá e neste ano voltarei concorrendo ao prêmio. Não sei ainda como será, foi um ano muito especial, mas ainda não sei a real dimensão e como mensura-lo. Lindo fazer parte desta festa. Me sinto especial e honrada.

Deixe uma mensagem.

Antes de julgar a atitude de alguém fantasie algo que te faça compreender os motivos daquela atitude. Seres humanos são recheados de sentimentos, o bem e o mal andam juntos. O que muda a nossa atitude muitas vezes é a necessidade humana. Vamos respeitar, amar e tentar compreender. O teatro me ensinou a me colocar no lugar do outro e acho que é um bom caminho para tentar viver em harmonia com o todo. Vamos em frente!

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