Arrecadação do órgão praticamente dobrou em apenas 7 anos arrancando o couro da população de Rondônia
Desce daí!
Marcos Rogério está vivendo em Nárnia…o problema é que hora dessas pode ser chamado de volta à terra e vai despencar.
Perguntar não dói…
Como pode uma instituição querer debater o judiciário brasileiro em um evento em…Portugal?
Olha essa
A caixa-preta do Detran de Rondônia começou a ser escancarada de verdade esta semana, mas ainda existem alguns números que a população precisa conhecer. Entre eles, um pequeno comparativo sobre as taxas achacadoras do órgão em relação aos demais estados da região Norte. Para se ter uma idéia, em 2010 o Detran arrecadou pouco mais de R$ 110 milhões com seus serviços. Em 2017 a arrecadação foi de R$ 215 milhões, praticamente o dobro em apenas 7 anos. Mas, isso tem uma justificativa e eu vou contar…segue o fio.
Para tirar a primeira CNH com uma categoria
Os rondonienses pagam por esse serviço, incríveis R$ 325,13. No Acre, o valor é de R$ 132,59. Em Roraima o custo é de R$ 143,79 e no Tocantins, R$ 178,28. O segundo estado mais caro neste quesito é o Amazonas, com uma diferença de R$ 50,13 em relação à Rondônia. Agora se for uma CNH com duas categorias (carro e moto, por exemplo), o valor é de R$ 395,81, uma diferença de R$ 95,81 em relação ao Amapá, o segundo estado mais caro.
Sabe o que também é mais caro?
O primeiro emplacamento. Cidadão de Rondônia sai da concessionária feliz da vida com seu carro novo e de cara já paga R$ 325,13. No Amapá o custo é de R$ 39,27, e no Pará, o segundo estado mais caro neste quesito o custo é de R$ 207,70. Transferir um carro em Rondônia também é um valor absurdo. O Detran cobra R$ 359,76 pelo serviço, que no Amazonas custa R$ 42,95 e no Amapá, R$ 39,27. A troca de placa também é a taxa mais alta entre os Detrans do Norte. Em Rondônia custa R$ 359,76, enquanto o amapá cobra R$ 56,11 e o Pará, o segundo mais caro, R$ 207,70.
Os números
Foram levantados nos Detrans de cada estado e fazem parte de um relatório ainda sigiloso repassado a PAINEL POLÍTICO que aponta as discrepâncias nos valores cobrados pelo Detran de Rondônia. O órgão possui ainda uma série de contratos com empresas prestadoras de serviços terceirizados que ainda precisam ser revisados, como atendimento, vistorias, e até as clínicas “cadastradas” que fazem os exames médicos. E estamos falando de apenas um órgão. Outro que também precisa ser passado à limpo é o porto graneleiro, a Rongás, uma companhia que existe apenas em uma saleta que serve de cabide de empregos, afinal, o único gás que circula em Rondônia é o de cozinha, o Ipem e outros.
Tem que sabatinar
Os deputados estaduais que querem tanto a sabatina de indicados para autarquias e fundações públicas, precisam ter em mente que devem ser preparar para as mesmas. Cobrar dos futuros dirigentes conhecimento técnico nas áreas as quais pretendem assumir e principalmente propostas para cada uma delas. Também é importante fazer um levantamento sobre as relações desses futuros diretores, com empresas do setor privado, para evitar aberrações com a adjunta do Detran, que claramente navega no perigoso limiar dos conflitos de interesses. Do contrário, melhor deixar como está.
NOVO, pero no mucho
O governador e o vice-governador de Minas Gerais, ambos do NOVO, aquela legenda que prega o “fim das mordomias”estão fazendo vergonha a legenda. Romeu Zema, governador, faz uma viagem aérea a cada cinco dias. Pagas, claro, com recursos públicos. E eis que nesta terça-feira descobre-se que seu vice, Paulo Brant e esposa, usaram o helicóptero do governo mineiro para se deslocar a um spa de luxo…pelo jeito só quem defende o fim da mordomia é quem não as tem…
Falando em vices…
Zé Jodan, vice-governador de Rondônia pode sofrer impeachment por ter ameaçado concorrentes de sua empresa com “o serviço de inteligência do governo”. O pedido já foi protocolado e deve dar uma tremenda dor de cabeça a Jodan, que fala demais…
Enfim, a sensatez
O Conselho Nacional do Ministério Público decidiu por 10 votos a 4 abrir processo administrativo disciplinar contra o procurador Deltan Dallagnol, que pelo jeito passa mais tempo dando entrevistas e tuitando que trabalhando. Parece que a ordem começa a ser estabelecida, ou uma faísca dela. Outro que também precisava de uma enquadrada era Marcelo Bretas, que é da turma do “os outros não, mas eu posso”. Esta semana, sua irmã foi nomeada na Casa Civil de Witzel, no Rio de Janeiro.
Rebuliço
A terceira fase da Operação Pau Oco promete…
Se manter ativo é a chave para não voltar a engordar depois de perder peso
Ser muito ativo fisicamente, em vez de cortar calorias, parece ser a chave para evitar o retorno dos quilos extras após uma perda ponderal bem-sucedida, segundo um pequeno estudo de caso-controle publicado na edição de março do periódico Obesity . Pesquisadores avaliaram o gasto energético de 25 pessoas de meia-idade que haviam perdido, em média, 26 kg e assim permaneceram por nove anos, e as compararam com pessoas com peso normal ou sobrepeso. “Surpreendentemente”, as pessoas que tiveram uma perda ponderal substancial e mantiveram o peso no longo prazo consumiram aproximadamente a mesma quantidade de calorias que aquelas com obesidade/sobrepeso (e mais do que aquelas com o peso normal). No entanto, as pessoas que não voltaram a engordar eram muito mais ativas fisicamente. Em média, eles deram 12.107 passos por dia, muito mais do que os 8.935 passos por dia do grupo com peso normal e os 6.477 passos por dia do grupo com sobrepeso/obesidade. Esse alto nível de atividade física corresponde a cerca de 60 a 90 minutos por dia de atividade física de intensidade moderada (por exemplo, caminhada) ou 30 a 45 minutos por dia de atividade vigorosa (por exemplo, corrida). “Fornecer evidências de que um grupo bem-sucedido em manter o peso após a perda ponderal pratica altos níveis de atividade física para prevenir um novo aumento de peso, em vez de restringir a própria ingestão de energia de forma crônica, é um passo adiante para esclarecer a relação entre exercícios e manutenção da perda ponderal”, disse a autora responsável, Dra. Danielle Ostendorf, Ph.D., pós-doutoranda na University of Colorado Anschutz Medical Campus, em um comunicado da universidade. E, em um comentário que acompanha o estudo, o Dr. Timothy S. Church, Ph.D., médico e mestre em saúde pública, e o Dr. Corby K. Martin, Ph.D., do Pennington Biomedical Research Center, Louisiana State University, em Baton Rouge, observaram que esta “quantidade de atividade física associada à manutenção da perda ponderal é grande e assustadora”. “Além disso, e de maneira crucial”, eles enfatizaram, “os resultados da Dra. Danielle são impressionantes, pois as pessoas que conseguiram manter a perda ponderal não parecem fazê-lo por meio da restrição calórica contínua”.