O governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre), realizou nos dias 23 e 24 a 1ª Oficina Estadual de Acolhimento da Atenção Primária à Saúde. O evento organizado pelo Departamento de Atenção Primária, Políticas e Programas Estratégicos por intermédio da Divisão de Atenção Primária foi realizado no auditório da Associação dos Municípios do Acre (Amac).
“A oficina surgiu devido a algumas mudanças que o próprio Ministério da Saúde está realizando no Sistema Único de Saúde (SUS). O foco agora é a atenção básica e nós da Saúde temos o dever de atualizar os municípios sobre o que está acontecendo”, explicou o chefe do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (DAPE), Luiz Carlos Marinho de Figueiredo.
O público do evento foram secretários municipais de saúde, coordenadores municipais da Atenção Básica e os coordenadores do programa e-SUS, programa de monitoramento da Atenção Básica, além do Planejamento, Departamento de Ensino e Pesquisa e a Vigilância da Sesacre.
Mesa redonda com temáticas como: situação do Portal do Departamento de Atenção Básica (PMAQ) no Estado do Acre e ofertas e avanços do Telessaúde Acre foram alguns dos temas debatidos no primeiro dia do evento. No segundo dia, foi realizada a oficina do planejamento estratégico para enfatizar a integração entre a atenção primária e a vigilância em saúde.
A proposta do evento é fomentar as discussões sobre o Panorama Nacional de Atenção Primária a Saúde (PNAB), os programas que compõem a atenção básica e propor estratégias para o fortalecimento da atenção primária à saúde.
“A oficina foi pensada justamente para estabelecer um vínculo mais próximo com todos os secretários municipais de saúde e dialogar quais seriam as estratégias necessárias para nós trabalharmos com foco na atenção primária”, aponta Emanuelle Nóbrega, gerente da Divisão da Atenção Básica.
Na oportunidade foi apresentado um panorama dos principais indicadores e sistemas da Atenção Primária à Saúde (APS), Redes de Atenção à Saúde e Programa Nacional de Imunização. Posteriormente será construído, juntamente com os municípios, um planejamento estratégico de intervenção para ações prioritárias.