Economia de Rondônia está estagnada e infraestrutura do Estado sucateada; para piorar, ajuda que poderia vir de Brasília foi prejudicada por liminar do STF
Entrando água
O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello concedeu liminar ao Distrito Federal suspendendo o repasse de R$ 10 bilhões à União. Essa decisão joga um balde de água fria nos planos da equipe econômica de Paulo Guedes, já que eles contavam com o dinheiro para “ajuda aos estados”(leia comprar apoio à Reforma da Previdência junto aos governos). Na ação, o Distrito Federal busca obter o reconhecimento, pelo Supremo, de que a receita do Imposto de Renda incidente sobre a remuneração, pensões e proventos de aposentadoria relativamente aos policiais militares, bombeiros militares e policiais civis do DF, custeados com recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), pertence ao Tesouro distrital.
Entre os estados
Está Rondônia, que precisa, e muito de recursos. O Estado está com as contas estagnadas, já que não têm circulado dinheiro novo no caixa. Empreendimentos privados no ramo imobiliário estão sendo retomados timidamente, mas não o suficiente para aquecer o mercado. Porto Velho é a cidade que mais tem sofrido com o desemprego. Em 2018, 13,7% da população estava sem ocupação, se tornando a capital recordista em desemprego ano passado.
Tem que ter projeto
O desemprego tem sido a principal ameaça a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, que tem apostado suas fichas na reforma da previdência, que é lenta e ainda terá muita discussão, como fator primordial para mudanças ou ‘retomada do emprego’. O problema é que o brasileiro tem pressa e as contas vencem todos os meses, portanto não dá para ficar esperando por um milagre. Em Rondônia Marcos Rocha sofre com o mesmo problema, e ele precisa ser resolvido. Só existe uma fórmula para aquecer a economia, são as obras estruturais, que requerem mão de obra e fazem o dinheiro girar na praça. Mas, sem dinheiro em caixa, fica difícil falar em investimentos.
Além disso
A atual infra-estrutura de Rondônia está sucateada, graças aos oito anos do desastre chamado Confúcio Moura. A malha viária do Estado está derretendo, as contas públicas são um mistério e até mesmo a possibilidade de duplicação da BR 364 foi deixada de lado, já que a privatização não vai acontecer em função da redução cada vez maior do tráfego na rodovia, segundo confirmou o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB).
Sem paixões
Tanto o Brasil quanto Rondônia precisam de uma solução urgente. Trazendo a questão apenas para o Estado, o governo tem que criar políticas públicas de fomento à empresas e trabalhar no sentido de atrair indústrias, as pequenas, que processam alimentos, no setor primário, e melhorar a vida dos empreendedores. O governo do Estado precisa de um pacote fiscal próprio, do contrário vamos seguir estagnados. E sem dinheiro na praça, aumenta a criminalidade, a violência e sensação de abandono. O Estado precisa se fazer presente na vida dos rondonienses. De desastre, bastaram os oito anos de Confúcio.
Avaliação do Senado Federal
Reportagem produzida pelo Senado mostra que a aprovação da Reforma Trabalhista, proposta por Temer em 2017 não gerou empregos no Brasil. Apenas alterou as regras…
Fora do Facebook
PAINEL POLÍTICO está deixando o Facebook e vai seguir apenas no Twitter e Instagram. A decisão se deve a redução brutal do alcance orgânico da plataforma, que atinge cada vez menos pessoas. O Twitter, que também usa algoritmos, tem alcance bem melhor. Além disso, as mudanças anunciadas esta semana pelo Facebook em evento nos Estados Unidos, deverá restringir ainda mais as notícias, já que o foco serão as “relações familiares e pessoais”. Seguimos também com os grupos de Whatsapp.
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Crime ‘made in Brazil’
Um grupo de 10 brasileiros foi preso nos Estados Unidos acusados de integrarem uma gangue de criminosos autoproclamada de ‘Primeiro Comando de Massachusetts, ou simplesmente PPM. Muitos dos membros eram jovens imigrantes ilegais no país. O ICE (polícia de imigração) diz que o grupo é uma “violenta organização criminosa transnacional” que representa uma “ameaça significativa” à segurança pública, mas não foi apontada nenhuma ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Lavar frango cru pode fazer com que micróbios se espalhem por outros alimentos, alerta CDC
Não lavem o frango cru! Esse foi o alerta publicado recentemente no Twitter pelos Centros de Controle de Doenças dos EUA (CDCs, na sigla em inglês, ou a agência de proteção à saúde), advertindo que lavar a carne da ave antes de cozinhá-la pode fazer com que micróbios se espalhem por outros alimentos e utensílios de cozinha. A recomendação gerou um debate acalorado, entre os que agradeceram a dica, os que a rejeitaram – afirmando não confiar na higiene das embalagens de frango – e os que ironizaram, achando-a excessivamente alarmista ou agregando que bastaria limpar a pia depois de limpar o frango para acabar com as bactérias. O CDC manteve, porém, sua recomendação original, afirmando que não era necessário criar pânico em torno do tema mas lembrando que a melhor forma de limpar uma ave é cozinhando-a bem. “Não se deve lavar nem o frango nem outras carnes ou ovos antes de cozinhá-los. Isso pode propagar micróbios por toda a cozinha”, diz o órgão.