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O Acre é o estado de fronteira com a terceira maior entrada de pessoas via terrestre do país. O crescimento do turismo nos últimos anos foi acelerado, quase 40% em comparação aos anos anteriores. E pensando na ampliação dos fatores que regem a economia do estado, a Secretaria de Estado de Empreendedorismo e Turismo, através do Programa de Regionalização, desde a última semana, vem percorrendo os municípios para explicar sobre a importância do remapeamento turístico.
Todos os Municípios inseridos nas regiões do Mapa são considerados pelo Programa de Regionalização do Turismo, destinos de vocação turística ou destinos de apoio que podem contribuir ou se beneficiar da geração de emprego e renda induzidos pela atividade do setor. O Mapa do Turismo Brasileiro foi instituído em dezembro de 2013 e, desde 2016, ele é atualizado de dois em dois anos.
Catedral Nossa Senhora da Glória, em Cruzeiro do Sul, um dos pontos turísticos do Vale do Juruá e que precisa ser valorizado (Foto: Secom)
O prazo para a entrega obrigatória da documentação exigida pelo Mapa do é até o dia 30 de maio e as cidades que perderem o prazo ficarão de fora, sendo impossibilitadas de receber os recursos destinados as áreas que investem no turismo regional.
Atualmente há apenas 12 dos 23 municípios do estado inclusos no mapa. Isso porque em 2016 foi realizada uma varredura deixando apenas os municípios que comprovadamente haviam realizado o remapeamento. A visita incentiva os gestores a criarem os Conselhos Municipais de Turismo e reunirem a documentação necessária para se habilitarem a concorrer aos incentivos federais.
No último final de semana os municípios alcançados foram Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá, Capixaba, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil.
“É muito importante que todos os municípios se habilitem para obter recursos não só do Ministério do Turismo, mas de outros órgãos que abram possibilidades de crescimento. É importante essa inserção com os devidos critérios que o ministério do turismo coloco para que eles possam ter acesso a esse tipo de financiamento e investir em políticas públicas que fomentem o turismo na região”, disse Rita Ramos, chefe do setor de Planejamento e Monitoramento do Turismo.
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