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Onda de privatizações que começa a crescer no país vai colocar tudo para ser cobrado; chega do Estado pagar a conta
O dilema
O aeroporto de Porto Velho licitou o estacionamento e claro, a empresa vencedora passou a cobrar, o que é natural. Também é natural que o entorno passe a ser fechado para quem costuma deixar o carro estacionado “de graça”. O Brasil caminha a passos largos para uma economia liberal, portanto é bom já ir se acostumando a pagar por tudo. O governo deve liberar para privatização, 16 mil quilômetros de estradas, o que representará pedágios em todos os trechos. A seguir essa tendência, o que deve ser mantido, é bom se organizar e preparar o bolso, porque está só no começo.
Quanto ao estacionamento
Foi feita uma licitação ainda ano passado, e a empresa vencedora paga cerca de R$ 30 mil/mês para a Infraero, portanto dificilmente será permitido novamente estacionar no entorno do aeroporto “de graça”.
Falando em aeroporto
O governador Marcos Rocha anunciou em seu perfil: “estamos acelerando o alfandegamento do aeroporto Jorge Teixeira e caminhando, da forma correta, para que o mesmo seja privatizado. Esse é um dos objetivos conjuntos com o Presidente Jair Bolsonaro para Rondônia”. Tomara que com a privatização, seja ampliada a oferta de voos, pois Porto Velho e Acre se tornaram destinos caríssimos em termos de viagens aéreas.
Siri na lata
Os prefeitos estavam em polvorosa com a possibilidade do governo retirar R$ 9 milhões dos municípios para recuperação de estradas vicinais. A associação dos prefeitos chegou a emitir nota e estavam previstas algumas manifestações mais, digamos, acaloradas. Porém, o governo sinalizou que tudo não passou de um grande “mal entendido” e vai ficar tudo como está.
Mil crianças
Reportagem da Folha de São Paulo assinada pelo jornalista Felipe Corona relata o drama das cerca de mil crianças que vivem na zona rural de Porto Velho e praticamente perderam o ano letivo de 2018 por pura falta de competência da prefeitura em administrar o problema do transporte escolar. Tem desculpas para todos os gostos, de ação do MP, passando por investigação policial. Só não tem mesmo solução para a questão.
Não colou
O Partido NOVO, em Rondônia, vai ficar fora do processo eleitoral de 2020. Isso se deve ao fato da legenda não ter conseguido o mínimo de 150 filiados necessários para a instalação de um diretório. No Estado todo, o NOVO conseguiu apenas 107 filiados, sendo que Porto Velho foram 68. O anúncio foi feito pelo presidente da legenda, Igor Trivério que concluiu esperançoso de, em 2022 “continuar contando com o apoio dos atuais filiados”. Se não convenceu gente para se filiar, vai ser difícil conseguir gente para votar…
“Tontos”
O vazamento gradual das conversas entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol mostrou que o ex-juiz não curtiu algumas ações do Movimento Brasil Livre, que Moro chamou de “tontos”, por terem feito protestos em frente a casa do falecido ministro do STF, Teori Zavaski. Moro tratou de pedir desculpas rapidamente e em um acesso de amnésia que o acometeu nos últimos tempos, disse “não lembrar” de ter dito o que pediu desculpas por ‘não dizer’. Tempos estranhos esse que vivemos.
IMC materno é o maior indicador de risco de obesidade na infância
O aumento dos níveis de glicose na gestação, mesmo abaixo do limiar do diagnóstico de diabetes gestacional está associado ao risco de obesidade para as crianças, reforçando a necessidade de mais empenho em reduzir os casos de hiperglicemia durante a gestação, revelam as conclusões de um estudo realizado com mais de 45.000 mulheres. Em comparação ao resultado normal no rastreamento da glicemia, o risco de obesidade infantil foi significativamente maior entre as mulheres com níveis glicêmicos alterados no rastreamento (razão de risco ou RR = 1,13; intervalo de confiança, IC, de 95%, de 1,06 a 1,20), quando ajustado por idade materna, raça/etnia e índice de massa corporal (IMC). Os pesquisadores também descobriram que ter diabetes gestacional não aumenta significativamente o risco de obesidade infantil entre as mulheres com peso normal ou sobrepeso, mas aumenta entre as mulheres obesas. O estudo, realizado pela Dra. Samantha Ehrlich, Ph.D., professora de saúde pública na University of Tennessee, em Knoxville, e pesquisadores colaboradores do Kaiser Permanente Northern California, foi publicado on-line em 10 de maio no periódico PLoS One.
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