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Equipe discute as ações que serão realizadas no Projeto Voz e Poesia (Foto: Érica Gomes)
Discutir as ações que serão realizadas no Projeto Voz e Poesia foi a proposta da reunião que aconteceu na segunda-feira (24), com representantes da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Ministério Público, através da 43º Vara da Infância e Juventude.
Para ampliar a capacidade de expressão por meio das produções artísticas, serão oferecidas para os socioeducandos e socioeducandas, oficinas de leitura, audiovisual, teatro, música e aulas de inglês.
A coordenadora do curso de Biblioteconomia, Aldinar Bottentuit ressalta como uma das ações do Projeto, o curso de auxiliar de biblioteca para capacitação e formação de leitor. “A proposta é provocar nos adolescentes o incentivo a leitura, o zelo com o espaço e despertar também para uma profissão com vasta área no mercado de trabalho”, comenta.
Nas atividades, será trabalhada, ainda, a construção da história de vida desses adolescentes pautados na identidade, valorização do potencial criativo e efetivação do protagonismo juvenil.
Nikson Daniel, chefe da Assessoria de Planejamento e Ações Estratégicas da Funac, pontua que as ações fortalecerão os trabalhos que já são desenvolvidos dentro dos Centros Socioeducativos. “As atividades de caráter socioepedagógicos estão previstas no Projeto Político Pedagógico da Fundação e o trabalho intersetorial é fundamental para a efetivação das ações conforme preconiza o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE)”, afirma.
A culminância do projeto consistirá no lançamento do livro, que será construído pelos próprios socioeducandos, ocasião em que a sociedade conhecerá a percepção do mundo pelo olhar dos adolescentes privados de liberdade. “O trabalho desenvolvido será de grande relevância para a sociedade e comunidade acadêmica. Contar a história de vida desses adolescentes servirá inclusive como um rico material de pesquisa”, acrescenta o professor José Dino Cavalcante, coordenador do curso de Letras.
De acordo com a assistente social Ana Margarida, da 43º Vara da Infância e Juventude, o projeto vai oportunizar a comunidade socioeducativa ampla experiência. “Será um momento de grande ressignificação da vida deles como socioeducandos”, diz.
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