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Coluna ouviu relatos, de moradores de três condomínios fechados que sofreram verdadeiro “arrastão” em suas casas; casos não são registrados para que imóveis não sofram desvalorização
Falsa sensação
Com o avanço da violência nas cidades, quem pôde, comprou casa em condomínio fechado em busca de segurança. Em Porto Velho não foi diferente. Grande parte das famílias de classe média alta que já morava em residenciais abertos como o conjunto Santo Antônio (um dos principais alvos dos assaltantes no início dessa década), Alphavile (não o condomínio, o conjunto) e tantas outras áreas da capital, migrou para condomínios fechados que foram surgindo. E durante um bom tempo isso resolveu a situação, até que…
A vagabundagem ‘perdeu o medo’
Nos últimos dois anos, pelo menos três condomínios de casas em Porto Velho sofreram assaltos, mesmo tendo aparato de portaria, câmeras e patrulhamento interno. Mas, esses casos não são registrados na polícia. Normalmente os proprietários tem assumido o prejuízo para evitar um prejuízo ainda maior, a desvalorização do imóvel. Ter casa em condomínio não é barato e os casos a que me refiro são de pessoas que eu conheço, que me relataram o ocorrido. E os bandidos normalmente ‘fazem’ duas ou três residências de uma vez só.
Tem que melhorar
Os condomínios cobram valores bem altos dos proprietários, e precisam investir mais em segurança. Atualmente as pessoas estão mais isoladas, não tem contato com a vizinhança, as casas são enormes. Bandido passa horas dentro de uma residência dessas sem ser incomodado, daí a necessidade de melhorar o aparato de segurança. Atualmente existem inúmeras tecnologias de controle de acesso, vigilância e dispositivos de alerta. Nada mais irônico que ir morar em um condomínio achando que está seguro e ter a cadsa invadida por criminosos. Outro ponto é a necessidade de registrar o boletim de ocorrência. O que garante valor de mercado não é esconder o problema, e sim encarar e resolver.
Operação Dominó
Os ex-deputados estaduais Neodi Carlos e Kaká Mendonça foram condenados esta semana pelo juiz Edvino Preczevski, da 2ª Vara Criminal de Porto Velho por desvios de recursos do Poder Legislativo Estadual por meio da chamada folha de pagamento paralela descoberta durante a Operação Dominó da Polícia Federal. Neodi foi condenado a 10 anos e 4 meses de prisão e Kaká Mendonça, que cumpre domiciliar por outra condenação, a 19 anos, um mês e dez dias de prisão em regime fechado, acusado de desviar R$ 930.447,96 por meio de 51 pessoas inseridas na folha de pagamento do legislativo e para as quais eram emitidos, mensalmente, cheques-salários sacados e embolsados pelo então deputado. As pessoas não trabalhavam e sequer estavam investidas na função pública. No processo, o Ministério Público acusa Kaká Mendonça de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Já Neodi
Teria desviado R$ 287.919,82. O MP o acusa de peculato e formação de quadrilha e diz que Neodi inseriu dez pessoas na folha paralela. Cabe recurso contra a condenação e os dois parlamentares poderão apelar em liberdade. Neodi foi candidato a vice-governador em 2014 na chapa de Expedito Júnior. Em 2018 atuou nos bastidores das eleições mas sempre afirma que não quer disputar cargos públicos novamente. A condenação prevê perda de funções públicas, caso estivessem ocupando alguma. Kaká Mendonça foi preso, junto com outros ex-deputados, em abril de 2016, tão logo o Supremo autorizou as prisões por condenação em segundo grau, ele recorria em liberdade de numa pena de 8 anos e 4 meses.
Falta segurança
O vereador Carlos Bolsonaro tem cutucado o Gabinete de Segurança Institucional, chefiado pelo general Heleno pelo descaso com a segurança, e ele tem razão. A apreensão de 39 kg no avião que integrava a comitiva presidencial foi uma das maiores falhas que se tem notícia na história das comitivas. E nesta quinta-feira, ele voltou às críticas após um empresário ter cometido suicídio com um tiro na cabeça em evento que estava presente o ministro de Minas e Energia. Se por acaso, ao invés de se matar o empresário tivesse resolvido atirar na Mesa de autoridades, a coisa ia ser ainda mais terrível.
Síndrome das pernas inquietas pode estar ligada à saúde intestinal
Pesquisa preliminar sugere associação entre o crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado (CEBID) e a síndrome das pernas inquietas (SPI), dando respaldo às últimas pesquisas que relacionaram a saúde da flora intestinal com a saúde do sono. Embora o estudo esteja em andamento e o recrutamento apenas começando, os pesquisadores observaram crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado nos sete pacientes com síndrome das pernas inquietas estudados até o momento. “Encontramos taxas muito altas de crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado nos pacientes com síndrome das pernas inquietas”, disse ao Medscape o primeiro pesquisador, Dr. Daniel J. Blum, Ph.D., preceptor clínico adjunto no Stanford Center for Sleep Sciences and Medicine em Redwood City, na Califórnia. Explorar esta relação poderia levar a novas formas de detectar, prevenir e tratar a síndrome das pernas inquietas, disse o pesquisador. O estudo foi apresentado no SLEEP 2019: 33rd Annual Meeting of the Associated Professional Sleep Societies.
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