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A organizadora do concurso PRF (Polícia Rodoviária Federal) Cebraspe, divulgou uma nova convocação de candidatos negros para a etapa de heteroidentificação, após ação do MPF.
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Candidatos convocados na etapa de heteroidentificação
Tudo indica que o concurso PRF não será suspenso e seguirá normalmente para as últimas etapas. O Cebraspe divulgou uma nova convocação para a etapa de heteroidentificação, chamando mais candidatos negros, além de abrir uma segunda data para essa fase, após a recomendação do MPF.
O novo edital de convocação traz mais 67 candidatos que concorrem como negros para o procedimento de heteroidentificação complementar, anteriormente já haviam sido convocados 311 participantes.
Em documento assinado pelo diretor-geral substituto José Hott Júnior, o Cebraspe e a PRF informam que a etapa estaria mantida para o domingo (21/07). Porém, em vista do curto prazo da convocação até o dia do exame para os recém convocados, foi definida uma nova data.
Apenas para os novos candidatos convocados, a Polícia Rodoviária Federal fará novamente o processo de heteroidentificação no próximo domingo (28/07). Para esse, o horário e local por meio de consulta individual estarão disponíveis a partir da sexta-feira (26/07).
PRF acata pedido e concurso será mantido
A convocação de mais candidatos negros para a etapa de heteroidentificação é um sinal positivo para que o concurso PRF não seja suspenso. Isso porque na quinta-feira (18/07), o MPF (Ministério Público Federal) noticiou que pediu a suspensão do concurso PRF 2018.
A medida tinha caráter de urgência, tendo em vista que a etapa estava prevista para o domingo (21/07). O órgão questionava os critérios que foram adotados pela corporação e pelo Cebraspe, banca organizadora, na convocação dos candidatos. Em caso de descumprimento, o pedido previa multa diária.
De acordo com o MPF, todos os autodeclarados negros deveriam ser convocados e examinados, pois as vagas reservadas legalmente devem ser preenchidas por cotistas aprovados até que a lista se esgote.
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O documento assinado pela procuradora Eliana Pires Rocha, explica que o percentual de pessoas convocadas para o exame de heteroidentificação não respeitou a previsão total de vagas instituídas. Isso porque foi baseado no universo de 500 posições. No entanto, o governo dobrou o número de vagas, o que significa que deveria ter sido multiplicado também a reserva de oportunidades para cotistas, segundo o MPF.
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