Coordenadora do Projeto TEA, Flávia Teresa Neves conhece experiências nos Estados Unidos para aprimorar serviço no Maranhão (Foto: Divulgação)
A assistência oferecida pelo serviço especializado para pessoas com TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), oferecido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), tem melhorado a vida de famílias maranhenses. Para aprimorar o atendimento, a coordenadora do serviço do CER Olho d’Água, Flávia Teresa Neves, viajou para os Estados Unidos (EUA) com o objetivo de conhecer experiências exitosas que utilizam a abordagem ABA (análise do comportamento aplicado), a mesma usada no Maranhão.
Nesta sexta-feira (26), a especialista conheceu a Fred Keller School (Cabas School), em Nova Iorque, que emprega os princípios comportamentais do método ABA para ensinar habilidades funcionais para crianças no contexto regular de ensino (sala de aula), um modelo de clínica-escola.
“A visita foi muito boa. Nos EUA, eles fazem intervenção muito cedo e as crianças começam a ser atendidas nesse contexto de aprendizagem escolar. A visita foi válida, porque podemos entender como o mesmo modelo de assistência em saúde pode ser integrado a um modelo de educação, no sentido de ensinar habilidades funcionais e globais para a vida das pessoas com autismo”, avaliou Flávia Teresa Neves.
Coordenadora do Projeto TEA, Flávia Teresa Neves conhece experiências nos Estados Unidos para aprimorar serviço no Maranhão (Foto: Divulgação)
Na segunda-feira (29), a visita acontece à Crossroads School e na terça (30), à New England Center for Children (NECC), ambas em Boston.
Segundo Flávia Neves, as instituições foram escolhidas porque são de renome mundial em pesquisas científicas, na produção de procedimentos e tecnologias comportamentais e de grande relevância na intervenção ABA para autismo.
“O objetivo é conhecer os protocolos utilizados por estas instituições na avaliação comportamental, os procedimentos usados para o ensino de habilidades em contexto estruturado e funcional prático, além do planejamento de transição para contextos reais e como são estabelecidos os critérios de alta. E, depois, verificar como será possível adaptar tais tecnologias comportamentais no contexto do nosso Estado”, finalizou a coordenadora.
Comentários
Comentários
[/bloqueador2]