O ex-médico Roger Abdelmassih, de 75 anos, condenado a 278 anos de prisão por abusar de 56 pacientes em 2010, teve o benefício da prisão domiciliar cassado.
Ele havia conseguido o direito de cumprir a pena em casa em junho de 2017. Na ocasião, a juíza Sueli Zeraik, da 1ª Vara de Execuções Penais, de Taubaté, havia concedido a medida em caráter provisório. Em fevereiro de 2018, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu a prisão domiciliar definitiva.
Mas, após o médico Carlos Sussumo Hasegawa, que cuidou de Abdelmasshih, afirmar que ele teria forjado os problemas cardiológicos, uma nova investigação por fraude foi aberga pelo Ministério Público.
Sussumo disse que indicou a Roger artifícios para manter um quadro de pressão alta, o que favoreceu o diagnóstico de cardiopatia grave e levou a Justiça a liberar a prisão domiciliar ao ex-médico.
A defesa de Roger Albdelmassi disse que ele foi atendido poucas vezes por Carlos Sussumo e que ele passou por outros profissionais que validaram o mesmo laudo.
Fonte: R7
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