domingo, 24 agosto, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

Conheça os detalhes do projeto de reforma de São Januário |

07/10/2019
in Vasco da Gama

[bloqueador2]Inaugurado em abril de 1927, o quase centenário e tradicional São Januário já apresenta sinais da idade. De olho no futuro e inspirado em outros clubes que passaram por processos parecidos, o Vasco planeja uma revitalização em sua casa. Por isso, a diretoria montou um projeto para ser apresentado aos poderes do clube. O novo São Januário, que ficaria pronto em dois anos, teria 43 mil lugares, 7 mil cadeiras cativas, 120 camarotes, 1.300 vagas de estacionamento, 144 mil m² de área construída, três quadras poliesportivas, ginásio, parque aquático e clube social. A igreja seria mantida, com melhorias ao seu redor. O custo previsto para a obra é de R$ 250,9 milhões, que seriam arrecadados por um fundo de investimento – o Vasco, portanto, não teria riscos. O presidente Alexandre Campello explicou como funcionaria a arrecadação, via fundo de investimento, para a revitalização de São Januário. E citou outros clubes grandes como exemplo a ser seguido pelo Vasco para, por exemplo, aumentar o número de sócios. – Os dois times grandes do Sul têm mais de 100 mil sócios. São Paulo, Palmeiras e Corinthians têm mais de 100 mil. Flamengo tem mais de 100 mil. O Cruzeiro tem 80 mil. O Atlético tem algo em torno de 40. O estádio seria pago a partir de propriedades que o Vasco não tem hoje. A bilheteria continuaria com o Vasco. Então, o risco é do investidor e, para a gente conseguir fazer, remunerar esse fundo e pagar tudo o que tem de ser pago para dar retorno, seria necessária uma taxa de ocupação entre 55% e 65%. Essa taxa de ocupação varia de 19 a 23 mil de público – explicou o presidente. O GloboEsporte.com teve acesso ao projeto apresentado pelo presidente Alexandre Campello ao Conselho de Beneméritos na última sexta-feira. Os conselheiros decidiram pela abertura de uma comissão para analisar as propostas e devem dar uma resposta em até 20 dias para que o assunto seja levado ao Conselho Deliberativo. Veja, abaixo, com explicações do presidente Alexandre Campello, todos os detalhes das mudanças sugeridas pela diretoria e expostas no projeto montado e apresentado ao Conselho de Beneméritos: Mudanças nas arquibancadas – Manteria bastante do estádio de hoje. Manteríamos toda a fachada. Ao lado, construiríamos duas torres. Uma onde hoje são a presidência e a megaloja, e a outra na outra ponta. A parte curva, atrás do gol, seria demolida e seria construída uma arquibancada bem próxima ao campo para dar uma sensação maior de caldeirão, com 30 mil lugares em pé no estádio todo – explica Campello. O espaço em que hoje não tem arquibancada, onde fica o placar, ganharia um novo setor para os torcedores. O que também sofreria alterações é o setor social. – Da coluna para cima, tiraríamos aquelas cadeiras e colocaríamos elevadores, escadas, com três andares de camarotes. Atrás da coluna vão ter lounges, banheiros. E da coluna para frente três níveis de cadeiras (como nos camarotes do Nilton Santos) – completou. O setor onde ficam as cabines de imprensa atualmente seria o menos mexido. Atrás dele, seria construída uma nova estrutura, onde ficariam os camarotes e o espaço para os jornalistas, que seria retirado de onde está atualmente. Área externa Para que o estacionamento com 1.300 vagas seja construído, a área externa (dentro da área total do complexo) de São Januário teria de passar por grandes alterações, também. Onde hoje é o campo anexo e uma das entradas para os torcedores seria construído um parque elevado, com uma Cruz de Malta no piso e espaço de sobra para circulação de torcedores. A ideia é que, com a construção do novo centro de treinamento, o campo anexo seja retirado de São Januário – afinal, no CT haveria espaço suficiente para treinamentos de todas as categorias femininas e masculinas. – Por fora, demoliria o ginásio, as quadras, o Caprres. Em toda essa área seria feito um patamar, com um pé direito alto. Embaixo seria estacionamento e em cima uma grande área de acesso. O torcedor subiria uma rampa para ter acesso – explica Campello. Melhorias no acesso e no entorno – Isso é o que estamos trabalhando para fazer. É uma ligação entre o metrô, que chega aqui, e o trem, que está aqui. Uma linha circular, que vai ali e volta. Acho que o ideal é circular todo esse entorno e não ter circulação de veículo. Uma outra linha circular pegando o Pavilhão de São Cristóvão e uma terceira na Cadeg (mercado localizado a 1,5 km do estádio), também no mesmo estilo – disse Campello. Como pagar? O projeto prevê que o pagamento seja realizado, via fundo de investimento, com fontes de geração de receitas que não existem hoje – camarotes e cadeiras cativas, por exemplo. O valor de R$ 250 milhões, que teria de ser pago em 20 anos, seria arrecadado da seguinte forma: 37% com cadeiras cativas, 27% com camarotes, 17% de participação em bilheteria, 8% em naming rights de setores e 11% com outras receitas (bares, restaurantes). Na apresentação ao Conselho de Beneméritos, Campello escreveu que “a receita de bilheteria será do Vasco, sendo R$ 10 por pagante repassado aos investidores (Participação na Bilheteria) – a expectativa é um valor total de bilheteria de R$ 15 milhões, considerando 55% de ocupação média do estádio, sendo que R$ 6 milhões seriam repassados aos investidores”. – O custo do investimento ficou estimado em R$ 250 ou R$ 260 milhões, e o custo por assento seria R$ 5.771,00. O custo no Beira-Rio, que vem logo antes da gente, foi de R$ 6.583,00. Temos uma área que já está pronta e queremos uma obra funcional, não luxuosa. Sempre existe risco em tudo na vida. O maior risco é não fazer. O Vasco vai continuar atrás e daqui a pouco está inalcançável – disse Campello. Cadeiras cativas O preço base para aquisição de cadeira nos setores Leste e Social foi estimado em R$ 3,2 mil por ano, e a taxa de ocupação prevista no projeto é de 55%. Assim, a receita anual seria de R$ 12,3 milhões por ano. Se a taxa de ocupação subir para 65%, também previsto na apresentação, a arrecadação sobe para R$ 14,55 milhões. Para definir os possíveis valores, o Vasco levou em consideração outras arenas modernas do futebol brasileiro. Na Arena Grêmio, por exemplo, o maior valor de cadeira cativa é de R$ 5,2 mil; na do Palmeiras, é de R$ 5,1 mil. Há, também, locais com preços mais acessíveis, como a Arena Corinthians, o Mineirão e a Arena da Baixada: R$ 2,9 mil, R$ 1,2 mil e R$ 1,8 mil, respectivamente, por ano. – É com essas cadeiras cativas que vamos pagar. Para pagar o financiamento, foram identificadas novas fontes de receitas. Nós não vamos fazer naming rights do estádio, só de setores, porque não queremos e não vamos mudar o nome. Vai ser São Januário – disse Campello. Camarotes Os preços anuais sugeridos para os camarotes são de R$ 120 mil no setor Social e R$ 100 mil no setor Leste – haveria, também, vendas avulsas para eventos, por R$ 6 mil e R$ 5 mil, respectivamente. A taxa de ocupação estimada nos dois setores é de 55% para as vendas por ano e de 7% a 10% para as compras avulsas. De acordo com essa estimativa de ocupação, o Vasco projeta receber R$ 10,83 milhões por ano com camarotes. Os valores também estão dentro da média de outras arenas, como o Mineirão, que varia de R$ 90 a R$ 150 mil. Bilheteria Os ingressos passarão a ser divididos em três setores: Social, Norte e Sul. O projeto estima entradas a R$ 25 (setores Norte e Sul) e R$ 40 (setor Social). Com ocupação média de R$ 55%, a receita anual seria de R$ 14,4 milhões por ano – deste valor, R$ 5,4 milhões seriam repassados ao investidor. Nos últimos anos, a ocupação média de São Januário passou de 22% em 2016 para 53% em 2018. A expectativa é de que, com uma nova arena, o número aumente – os estádios de Palmeiras e Corinthians, por exemplo, beiram os 70% de ocupação anual. Projeção Receita total estimada em 20 anos: R$ 787 milhões Custos e despesas totais em 20 anos (sem contar a obra): R$ 80 milhões Total de juros pagos em 20 anos: R$ 276 milhões Custo da obra: R$ 250 milhões. Rentabilidade ao fundo: de 7,6% a 9,17% ao ano. – Fizemos uma demonstração financeira do que esses estádios, essas arenas, representam para cada um dos clubes. Mostramos a arrecadação, o aumento no número de público. É realmente significativo. O aumento de receita anual é bastante grande, relacionando isso ao programa de sócio torcedor. Se fizer um paralelo, os clubes que têm estádio moderno têm isso – completou Campello. Projeto para mudança das arquibancadas de São JanuárioProjeto para mudança das arquibancadas de São JanuárioNovos setores de São JanuárioNovos setores de São JanuárioNovos setores de São JanuárioNovos setores de São JanuárioComo ficaria a fachada de São JanuárioComo ficaria a fachada de São JanuárioLinhas de ônibus propostas pelo Vasco em dias de jogosLinhas de ônibus propostas pelo Vasco em dias de jogos Fonte: GloboEsporte.com

Fonte: www.netvasco.com.br/n/238203/conheca-os-detalhes-do-projeto-de-reforma-de-sao-januario

[/bloqueador2]

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp
  • Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir
  • Tweet
  • Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram
  • Clique para compartilhar no Threads(abre em nova janela) Threads

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.