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O presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, estimulou nesta sexta-feira (11), a que os países do Cone Sul se unam para aproveitar as oportunidades que surgirão com o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Tadros abriu a CI19, a Conferência de Comércio Internacional e Serviços, que está sendo realizada no Rio de Janeiro. “Temos muito a construir neste universo, pois os pequenos negócios vêm demonstrando sua força e seu papel na geração de emprego e renda”, reforçou. O encontro teve a presença do presidente do Sebrae, Carlos Melles, que afirmou que os pequenos negócios fortalecem as relações entre os países vizinhos, que hoje são os principais importadores de produtos dessas empresas brasileiras.
“O Mercosul é o caminho natural da exportação dos pequenos negócios, pois somos vizinhos e isso faz com que nossas relações sejam estreitas”, afirmou Melles, comparando as relações entre as nações com os laços entre as vizinhanças em qualquer comunidade. “Quando precisamos de alguma coisa que falte em casa, sempre recorremos aos nossos vizinhos”, exemplificou ludicamente o presidente do Sebrae. Segundo ele, Paraguai, Uruguai e a Argentina, países que formam o bloco do Cone Sul, são os maiores importadores dos pequenos negócios, o que merece toda a atenção do Sebrae.
Conforme o último levantamento da instituição, O Mercosul é hoje o principal mercado para produtos brasileiros, seguido dos Estados Unidos e Canadá, União Europeia e Ásia-Pacífico. Os pequenos negócios vendem madeira, pedras semipreciosas, calçados, móveis, entre outros. Conforme o estudo, as exportações brasileiras voltaram a crescer a partir de 2017, depois de ficarem estagnadas por alguns anos. Os produtos básicos foram os principais responsáveis pelo país ter faturado mais de US$ 217 bilhões. “Nesse contexto, o Mercosul faz diferença, pois propicia um ambiente de negócios favoráveis às MPE”, explicou Tadros.
Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae e da CNC, o acordo com a Comunidade Europeia vai abrir novos mercados para os produtos do Mercosul em um continente rico e com as condições para exportar. Tadros ressaltou que, para isso, é necessário que os países do Cone Sul se mantenham unidos. “A integração deve ser uma prioridade, sempre, e temos que estreitar nossos laços cada vez mais para aproveitar as oportunidades”, destacou. Além da discussão sobre o acordo, o objetivo do encontro também tem foco nas câmaras de comércio árabe, uma das razões da presença do ministro da Economia do Líbano, Hassam Mourad, no evento. Tadros lembrou que o Brasil hoje possui uma grande comunidade árabe, além de ter uma oferta de produtos e serviços que interessam a eles, principalmente no agronegócio.
A CI19 é uma reunião do Conselho de Câmaras de Comércio do Mercosul, integrado pela CNC. Os encontros ocorrem nos países onde estão sediados seus membros. O Brasil está na presidência pro-tempore do conselho, cuja primeira edição aconteceu em março deste ano, na Argentina. “É importante que haja essa sintonia entre os governos e entidades. Para este ano, trazemos a notícia da eliminação de tarifas pelo Peru”, afirmou o embaixador Pedro Miguel Costa e Silva, coordenador nacional do Grupo Mercado Comum, na presidência pro-tempore do Mercosul. O diplomata explicou que, com o anúncio, os peruanos passam a ser mais um país que integra o bloco a estabelecer o livre comércio entre seus vizinhos.
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