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Como começar a investir

25/11/2019
in Artigos

Em 2018, o número de brasileiros que conseguiu guardar algum dinheiro aumentou em 870 mil pessoas, se comparado a 2017. Os dados foram levantados pela Anbima, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. O crescimento foi possível porque a maior parte dos entrevistados afirmou ter cortado gastos, evitando fazer compras desnecessárias ou pesquisando melhor o preço dos produtos.

O mercado nacional conta com diversos produtos financeiros para quem deseja rentabilizar o capital que conseguiu acumular. Esses produtos financeiros atendem a todos os tipos de perfis de investidores, independente de já terem aplicado alguma vez na vida ou não.  

A importância de investir

A pesquisa da Anbima mostrou que, tanto em 2017 quanto em 2018, 54% dos 3 milhões de entrevistados não conheciam nenhum produto financeiro. Na opinião de especialistas, esse é um sinal de alerta para a necessidade de se divulgar mais sobre o mercado financeiro. Afinal, investir é uma forma de alcançar mais rápido os seus objetivos financeiros e, com uma boa estratégia, é possível fazer uma viagem, por exemplo, e pagar à vista.

Perfil de investidor

Após definir o objetivo com o investimento, é preciso descobrir o perfil do investidor. Em outras palavras, verificar quais características da pessoa, tanto aquelas relacionadas aos hábitos financeiros quanto aquelas emocionais, refletem na forma como aquele indivíduo lida com o dinheiro. Existem três tipos principais de investidores:

  1. conservador;
  2. moderado;
  3. e agressivo.

Investidor conservador

O investidor conservador prioriza a segurança. Como qualquer outro, ele quer ver seu dinheiro render, mas não se sente confortável com investimentos que oferecem grandes riscos. Desta forma, o conservador busca modalidades em que o retorno seja previsível, como acontece na renda fixa.

CDB

Como por exemplo, adquirir um CDB, um título emitido pelas instituições financeiras. Quem investe em CDB empresta dinheiro a um banco para que este capte recursos. A remuneração costuma ser de 90% do CDI, mas é possível obter retornos melhores, próximos a 120%.

Tesouro Direto

Outra opção é comprar títulos por meio do programa do Tesouro Direto. É possível comprar um título por apenas R$ 31.

Esses papéis são emitidos pelo governo federal para conseguir recursos para uma determinada atividade. Em troca, o comprador é remunerado em cima de juros. 

Investidor moderado

O investidor moderado preza pela segurança, mas aceita correr mais riscos. Por isso, ao compor sua carteira, ele busca investimentos que sejam rentáveis com poucos riscos, como ações de grandes empresas, que possuem menos riscos de falir. Os analistas da Vexter recomendam que a carteira de um investidor moderado seja composta da seguinte forma:

  • 35% fundos de renda fixa;
  • 10% títulos públicos atrelados à inflação;
  • 15% títulos prefixados;
  • 25% fundos multimercado;
  • 10% ações;
  • 5% fundos imobiliários.

Investidor agressivo

Também chamado de arrojado, o perfil agressivo busca mais rentabilidade, mesmo que tenha mais riscos de perda. Ele lida bem com as variáveis do mercado porque tem a consciência que pode ter bons resultados, devido à relação risco x retorno.

Por outro lado, especialistas ressaltam que um investidor pode mudar de perfil. Ao obter conhecimento sobre o mercado financeiro, essa pessoa se sente mais segura para tomar mais riscos ao direcionar seus recursos para uma aplicação.

Para esse perfil, o mais comum são títulos emitidos por empresas: as ações. Uma ação é a menor fatia de uma companhia. Por isso, ao comprá-las, o investidor se torna sócio do negócio.

Formas de ganhar dinheiro com ações

Há diferentes formas de se ganhar dinheiro com ações: o investidor pode receber proventos, que é como se chama a distribuição dos lucros da empresa; ou pode obter ganho com a venda.  O lucro vai depender da flutuação do preço da ação em um determinado período.

O custo não precisa ser alto. Uma ação do Itaú, por exemplo, pode ser adquirida por R$ 34 (valor aferido em agosto de 2019).

Mercado futuro

É no mercado futuro onde os investidores compram o direito de negociar um ativo no futuro. Esse tipo de investimento é conhecido como derivativo, ou seja, o retorno ao operar nesse mercado está relacionado à variação de preço de outros ativos (câmbio, índices ou commodities).

O mercado futuro serve como uma proteção contra mudanças bruscas nos preços de um ativo. Pode ser um mercado interessante para os produtores das commodities também, como um produtor de milho, por exemplo.

Afinal, a variação de preço da safra pode oscilar de acordo com mudanças climáticas, o que é um risco alto para todos os envolvidos que dependem daquela mercadoria. No mercado futuro, ele negocia essa venda antes do fechamento da safra, para se proteger de possíveis intempéries.

Por que fugir da poupança?

Ainda em relação à pesquisa da Anbima, em 2018, 42% dos mais de 3 milhões de consultados afirmaram que tinham dinheiro aplicado em produtos financeiros. Deste percentual, 88% falaram que guardam esse recurso na caderneta de poupança.

Contudo, especialistas lembram que o retorno financeiro dessa modalidade é baixo. A regra de rentabilidade dessa aplicação é 70% da Selic (hoje em 5% ao ano) acrescida da Taxa Referencial (TR), que está zerada.

Desta forma, o rendimento da caderneta está em 3,43% ao ano – 0,11% abaixo da projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do período. Portanto, a sugestão é buscar outras formas de investimentos de acordo com cada perfil.

Recursos podem auxiliar

De qualquer forma, existem ferramentas e analistas de investimentos que podem ajudar o investidor iniciante a atuar no mercado financeiro. Entre as ferramentas, o interessado pode contar com o simulador de investimentos, que é uma plataforma online para realizar operações semelhantes às realizadas na bolsa de valores, um dos segmentos considerados mais complicados para iniciantes.

Assim, é possível treinar usando um valor fictício, enviando ordens de compra e venda de ações e ativos do mercado futuro, além de acompanhar a carteira de investimentos, as ordens em aberto e encerradas, entre outras atividades. Tudo isso sem usar seu dinheiro de verdade.

No simulador da Vexter, todo esse processo conta com dados do mercado real, de modo que a pessoa verifique seu desempenho como se estivesse operando de verdade.

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