Tão antiga quanto a própria história humana, a massagem encontrou na China, cerca de cinco mil anos atrás, o reconhecimento oficial como terapia. De lá para cá, ganhou milhões de adeptos no oriente e no ocidente, evoluindo em técnicas e aplicação de produtos e acessórios. O massagista e, mais recentemente, o massoterapeuta, ganharam espaço na área de saúde e beleza, por meio da aplicação de técnicas como massagem relaxante, quiromassagem, massagem a quatro mãos, terapia com pedras quentes, massagem para grávidas, drenagem linfática, entre outras.
Em função desta nova visão em torno desses profissionais, mais e mais eles têm buscado cursos de formação na área, ao mesmo tempo em que frequentam treinamentos desenvolvidos para capacitação e especialização. Afinal, em torno de 30 milhões de pessoas no Brasil buscam por massagens ao menos uma vez por ano, de acordo com entidade do setor.
Para atuar, o massagista precisa possuir certificado de habilitação expedido e registrado pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina. O documento é emitido para quem tem certificação em cursos de massagem, presenciais ou on-line, desde que autorizados tanto pelo Ministério da Educação e pela Anvisa.
Existem, no mercado, cursos profissionalizantes e livres, ambos voltados à formação de massagistas. A maior parte tem grade com técnicas de massagem relaxante, massagem estética e uma série de outras terapias. O aluno poderá aprender desde as origens da massagem, as indicações de cada tipo, além das contraindicações, reações ao tratamento, anamnese antes de iniciar algum tratamento, técnicas diversificadas, cuidados com a higiene e a assepsia do local de trabalho.
Há também os cursos técnicos em massoterapia, com grade formatada com mais horas/aula, que formam massoterapeutas – especialistas que realizam massagens ocidentais e orientais, visando promover relaxamento, saúde e bem-estar.
A massoterapia busca reduzir e controlar dores diversas, melhorar a flexibilidade do corpo, fortalecer o sistema imunológico, beneficiar a circulação sanguínea e eliminação de toxinas; além de aliviar as tensões físicas e mentais.
Uma das grandes diferenças entre massoterapia e massagem é que, na primeira, um atendimento nunca será igual ao outro, pois cada cliente tem uma necessidade. Já a massagem comum adota uma sequência de trabalho, normalmente igual para todos.
Embora considerável parcela de profissionais da área tenha cursado apenas cursos livres, é importante frisar que quando são ministrados por instituições idôneas e com carga horária adequada, eles formam mão de obra capacitada. O ideal é que massagistas e massoterapeutas busquem contínua especialização e aperfeiçoamento, assim ganharão mais mercado.
Entre as técnicas ensinadas em um curso técnico, o aluno aprenderá técnicas orientais como shiatsu, do-in, tuiná, ayurvédica; e ocidentais como massagem relaxante, drenagem linfática manual, massagem desportiva, reflexologia podal.
Forma de medicina alternativa, a naturopatia também tem entrado cada vez mais nas grades curriculares. Ela recorre a uma série de práticas “naturais”, “não invasivas” ou “regenerativas”.
Mercado
Massagistas e massoterapeutas podem atuar em spas, clínicas ligadas ao bem-estar, institutos de estética, clínicas médicas, casas de repouso, clubes desportivos ou sociais, navios, hotéis, academias e programas de qualidade de vida em empresas públicas ou privadas.
Segundo entidades do setor de beleza e bem-estar, boa parte dos profissionais atua de forma autônoma e cobra por sessão, com valores variando entre R$30 e R$150. Um massoterapeuta registrado no regime CLT, por exemplo, ganha entre R$1.200 e R$5.000.
Este é um mercado em franco crescimento, em que a oferta e procura por esses profissionais vão crescer exponencialmente nos próximos anos, e investir em capacitação fará toda a diferença.