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Uma alternativa brasileira de se planejar

27/02/2020
in Redação SP
Rodrigo Coser

Acostumado com uma economia historicamente instável, o brasileiro de maneira geral sempre teve grandes dificuldades em administrar seu dinheiro. Este é um dado presente em muitas pesquisas, e nos últimos anos os dados se apresentam cada vez mais significativos.

Cerca de 40% dos brasileiros não poupam absolutamente nada do que ganham. Segundo um relatório da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), entre aqueles que poupam, apenas 10% separam uma quantia por mês para a poupança. Outro dado que chama a atenção é que 47% dos brasileiros contam com o INSS para a sua aposentadoria – o que demonstra que grande parte da população não se planeja para o futuro.

Assim, o brasileiro adotou formas criativas para conseguir aumentar seu poder de compra, como o consórcio. A cultura de parcelar surgiu no país na década de 50, com a popularização dos crediários. Já o consórcio foi uma alternativa genuinamente verde e amarela, nascida na época da fundação de Brasília. Em uma cidade planejada, na qual as distâncias eram grandes e o transporte público incipiente, o carro era o sonho de consumo das famílias. Porém, custava caro e não havia linhas de financiamento acessíveis.

O tempo passou e, pelo baixo custo, parcelamento integral e flexibilidade de crédito, o consórcio se mantém fortalecido e se apresenta como uma modalidade viável para a maioria da população que não sabe economizar. Em tempos difíceis, outro ponto que pesa na decisão é que ele garante o valor da carta de crédito sempre atualizado para manter o poder de compra – já que muitos consórcios podem durar anos. Esta é uma das razões para que o produto seja um dos mais preferidos do público que quer consumir, mas não tem capacidade financeira imediata.

A prova disso foi a movimentação dos créditos concedidos, resultantes das contemplações. Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), de janeiro a outubro do ano passado o montante chegou a R$ 110 bilhões – 27% a mais que no mesmo período de 2018.

Por tudo isso, o consórcio continua sendo uma maneira bem brasileira de se planejar. Seja para a formação ampliação de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial, a aquisição de cotas de forma programada e dentro das possibilidades de cada um pode representar um caminho para quem deseja programar o futuro. Basta ter paciência e uma dose de disciplina.

** Rodrigo Coser, diretor da Coimexcon.

Mais informações: https://www.coimexcon.com.br/

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