terça-feira, 26 agosto, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

Mulheres representam a força feminina rondoniense dentro da Polícia Militar

06/03/2020
in Destaque, Rondônia

Mulheres fortes, destemidas, guerreiras. Comemorado no próximo domingo (8), o Dia Internacional da Mulher é símbolo da luta pelos direitos femininos, igualdade no mercado de trabalho e tantas outras batalhas sociais que as mulheres enfrentam diariamente.

Sem perder a feminilidade e a sensibilidade, a expressão “sexo frágil” está longe de representar as policiais militares, sargento Luciana Rosa Vieira (33 anos) e as soldadas Laiane Araújo Meireles (23 anos) e Samara Barbosa da Silva (34 anos).

Casada e mãe de três filhos, a sargento Luciana tem 13 anos de serviço na Polícia Militar do Estado de Rondônia. Persistente, ela conta que quando fez o concurso para concorrer a uma vaga na PM, as pessoas a questionavam sobre a decisão. “Ninguém acreditava que eu seria capaz, diziam que eu não iria conseguir passar pela academia”.

Segundo a sargento, o mito de que a carreira militar é para homens foi mais um motivo para alcançar o objetivo. De seis a 11 meses, dependendo da academia, o período é desgastante, mas as dificuldades não foram tantas como as pessoas falavam.

“Sou de família bastante humilde e com uma educação bem rígida. Seguimos em casa aquela tradição hierárquica, de pedir a benção ao pai e à mãe, o respeito aos mais velhos, e da disciplina em si. Então, nada do que nos é cobrado no militarismo é estranho pra mim”, completa Luciana Rosa Vieira, sargento PM.

No local de trabalho, atualmente como diretora de Apoio, Administração e Logística (DAAL), no Comando Geral da PM-RO, Luciana diz que sempre foi muito bem aceita entre os colegas do sexo oposto, e sempre que sentiu preconceito por ser mulher foi em ocorrências na rua. “Eles viam que tinha mulher na guarnição e sempre tentavam fugir ou atacar a mim por achar que seria mais fácil. Isso é um engano e é dessa forma que a gente prova a que veio. É uma adrenalina trabalhar na rua, viciante. Tanto que demorei para sair do serviço de rua. É muito gratificante poder ajudar a comunidade”.

A soldada Laiane, com apenas dois anos de serviço, pertence ao 9° Batalhão de Polícia Militar (BPM), zona Sul da capital. Nova tanto no trabalho quanto na idade, a jovem soldada diz que a profissão é sonho de infância. “Desde pequena, quando via passar uma viatura eu já pensava que queria ser policial. Fiz o concurso com 17 anos e fiquei para a segunda turma, devido apenas 10% de vagas serem destinadas para as mulheres, o que foi bom porque deu tempo para que eu completasse a maior idade e pudesse ingressar na academia”.

Laiane afirma que se sente totalmente acolhida na unidade onde serve e o respeito predomina entre todos. “Nós fazemos exatamente o que os homens fazem, não há nenhuma diferença, seja qual for o serviço. Eu me sinto completamente inserida e realizada por estar onde estou, e é claro que pretendo continuar na carreira, e estudar para alcançar patentes oficiais”.

Samara é da Força Tática há dois anos, e há quatro se tornou policial militar, atuando no 5° BPM. Com operações de grandes vultos, a soldada diz que não se intimida e que quando está no trabalho sente-se ainda mais forte como mulher, já que o pelotão tático conta apenas com três mulheres, incluindo Samara. “Eu me sinto lisonjeada. Nunca pensei antes em ser policial, apenas estudava para concurso, quando surgiu essa oportunidade de fazer para a PM. Entrei aos 29 anos e desde o primeiro dia de academia já me apaixonei pelo militarismo. Quando recebi o convite para fazer parte desse pelotão é um sonho que estou realizando”.

Para as mulheres que pretendem conquistar seus sonhos e objetivos, as militares deixam seus recados. “Sejam humildes, porque isso conta muito, não só na profissão, quanto na vida. No que pudermos ajudar ao próximo, temos que ajudar, e por sermos mulheres, temos que nos destacar, mostrar que podemos”, acrescenta Samara.

Luciana completa ainda que “a policial militar não é a melhor mulher, mas apenas aquela que mostrou a que veio, que com coragem enfrentou a corrida e assumiu a responsabilidade de chegar até o final, e não abaixou a cabeça. Abaixar a cabeça apenas para orar. Todas as mulheres são capazes de alcançar seus objetivos. Nunca desista, levante-se e faça acontecer. Não adianta sonhar sem sofrer o hoje, perder noites de sono estudando, com esforço e dedicação para chegar até o lugar que você almejou”.

Femininas, maquiadas, com uniformes alinhados como manda a regra, e com a postura de orgulho por serem quem são, as policiais seguem suas carreiras como referência às mulheres de Rondônia, contribuindo para a segurança e bem estar da população.


Fonte:SECOM

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp
  • Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir
  • Tweet
  • Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram
  • Clique para compartilhar no Threads(abre em nova janela) Threads

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.