Depois de nomes como Cavani e Hulk serem especulados no Palmeiras, o gerente Cícero Souza tratou de esfriar qualquer possibilidade de acerto ao lembrar das dificuldades econômicas que a pandemia do novo coronavírus vai impor ao futebol brasileiro. “O Palmeiras, se for abrir uma operação, fará no momento que tiver condições financeiras para isso. Falar em contratação, seja do Daniel (Muñoz), do Hulk ou do Cavani, me parece uma insanidade. Você vai falar se cifras de jogadores sul-americanos, ou de repatriações de jogadores significativos, sem a menor condição de saber se vai conseguir sustentar não só esse projeto, como o projeto inteiro” disse o gerente, em entrevista ao jornalista Jorge Nicola. Além das consequências da pandemia, Cícero citou a “conta” que o Verdão terá de pagar em 2020 por ter tido um 2019 frustrante: “Passaremos em 2020 por um reequilíbrio financeiro. Tivemos um grande investimento ano passado sem grandes conquistas. Tivemos perdas de receitas que precisam ser estagnadas ou recuperadas. As contratações precisam ser pontuais. Também achamos que chegou a hora de fazer um aproveitamento mais incisivo das categorias de base. E julgamos que temos excelentes jogadores para isso”. Caso Borja: Cícero Souza também foi questionado sobre a questão envolvendo o pagamento de Borja – a Fifa deu parecer favorável ao Atlético Nacional na cobrança de 3 milhões de dólares, mas o gerente disse confiar num acordo. “O mais importante é que existe um diálogo com os dirigentes colombianos. O Borja teria mais 30% opcionado por um valor de 3 milhões de dólares. O Palmeiras interpreta que pode pagar lá na frente, e o Atlético entende que precisa ser agora. Vamos ajustar um ponto de equilíbrio até porque sentimos uma certa camaradagem do Atlético Nacional” encerrou.
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