DownloadDivulgação/Secretaria da Educação
As aulas de cultura maker ministradas por meio do Centro de Mídias da Educação de São Paulo estão ajudando alunos e professores a desenvolver atividades práticas e despertar o interesse e o talento dos estudantes mais curiosos pela área da tecnologia. Em Santa Bárbara D’Oeste, a professora Cleide Rufino, de Tecnologia e Inovação da Escola Estadual Irene de Assis Saes, auxiliou os jovens na construção de um robô esquiador.
A ideia foi compartilhada com os alunos da turma do 1º ano do Ensino Médio, em que há vários alunos interessados em desenvolver atividades com robôs. Segundo a docente, desde o primeiro dia de aula, ainda antes da pandemia fechar as escolas, os estudantes já estavam ansiosos para a construção de robôs.
“Não queria frustrá-los, pois estavam ansiosos pelo projeto prático, mas tive que explicar antes os conceitos da disciplina para que eles tivessem uma ideia mais ampla do que é a cultura maker”, revela.
Como parte prática da disciplina, além das aulas do Centro de Mídias SP, a professora também buscou outras fontes de pesquisa para ajudar os alunos na construção do robô esquiador usando materiais sustentáveis. Os alunos usaram materiais como hastes flexíveis, embalagens plásticas, palitos de sorvete e um motor. O resultado foi surpreendente. “Fiquei muito feliz com o que vi. Os alunos desenvolveram as atividades e superaram minhas expectativas”, comemora a docente.
Experiência
Um dos jovens que se destacou nesta atividade foi Ícaro Araújo, de 15 anos. O aluno conta que sempre teve interesse na área de robótica e viu na Cultura Maker uma forma de aplicar o que já vinha pesquisando. “Foi uma experiência nova e agradável que terminou na criação do robô. Tive dificuldade, cometi muitos erros, mas deu muito certo no final”, explicando que a parte mecânica do robô foi o maior desafio.
Além do robô, Ícaro já criou alguns experimentos como uma chocadeira caseira, um alarme e um miniventilador, o projeto atual. Para o futuro, o jovem pensa no curso de engenharia mecânica. “Como tenho essa facilidade prática e gosto de estar por dentro das novidades da profissão, acho que seria uma boa escolha”, afirma.