Homem forte de Alexandre Campello até janeiro de 2020, quando deixou a vice-presidência de controladoria do Vasco por divergências com o mandatário, Adriano Mendes enfim se definiu politicamente. Integrará a chapa Mais Vasco, que será anunciada nesta sexta-feira. Adriano não será candidato. O grupo só deve anunciar o representante para as urnas em meados de julho. Adriano, juntamente de seu grupo político, a Desenvolve Vasco, formado, na maioria, por servidores do BNDES, ajudou a reestruturar o plano de pagamento das dívidas do clube – o endividamento líquido apresentado no balanço referente a 2019 é de R$ 676,8 milhões. Tinha bom trânsito, inclusive entre os opositores de Campello. O posicionamento político do Desenvolve Vasco era especulado desde que Adriano saiu da gestão, por discordâncias na forma de condução das finanças nos últimos meses. Além da Desenvolve Vasco, a chapa será formada pela Confraria Vascaína, Vasco do Povo, Ao Vasco Tudo e Petrovasco. Dos cinco, apenas o Confraria não teve membro na gestão de Campello. São grupos políticos considerados novos na cena eleitoral vascaína que enfrentarão a tradicional política do clube. Luiz Roberto Leven Siano, Fred Lopes, Luis Manoel Fernandes, Nelson Medrado e Augusto Ariston já anunciaram suas candidaturas até então. Dois nomes estão sendo discutidos para encabeçarem a Mais Vasco. A primeira opção é empresário do mercado financeiro Jorge Salgado, de 73 anos, eterno cotado para a presidência vascaína. Caso ele não aceite, a segunda opção é Vítor Roma, 48 anos, um dos líderes do Confraria. Vítor também é empresário, mas do ramo de tecnologia. Salgado ficou de dar uma resposta até meados de julho. O vídeo de anúncio da chapa é aberto por Vitor Roma, com a frase: “As últimas eleições do Vasco, mostraram claramente que montar um grupo só com o objetivo de derrotar o inimigo comum, não funcionou”. Adriano Mendes, à direita, foi homem forte de Campello até janeiro de 2020 Fonte: Blog da Gabriela Moreira – GloboEsporte.com
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