DownloadDivulgação/CPS/Arquivo pessoalEquipe de voluntários do Centro Paula Souza durante distribuição de máscaras sociais em comunidade do Parque Novo Mundo
Mais de 500 mil máscaras sociais já foram produzidas e entregues em comunidades carentes de diversas regiões da capital com a implantação de um projeto promovido pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e do Centro Paula Souza (CPS), que conta com um investimento de R$ 2,5 milhões doados pelos bancos privados Itaú, Santander e Bradesco.
As máscaras são confeccionadas por profissionais de costura das próprias comunidades, remunerados por meio do Instituto BEI e do Instituto Rede Mulher Empreendedora. Mais de 250 costureiras e costureiros fazem parte da operação.
“Atingimos metade da meta e pretendemos finalizar o restante da produção nas próximas semanas para poder celebrar 1 milhão de pessoas beneficiadas”, explica a coordenadora de Formação Inicial e Educação Continuada do CPS, Marisa Souza.
Trabalho conjunto
O projeto foi anunciado pelo Governador João Doria, em abril, quando começou a primeira etapa da produção na Escola Técnica Estadual (Etec) de Heliópolis, na zona sul, com a presença de uma unidade móvel (carreta) de Confecção Industrial do Programa Via Rápida, realizado pela SDE em parceria com o CPS.
Mais quatro carretas entraram posteriormente em operação na Etec Carolina Carinhato Sampaio (Jardim São Luís), Etec Cidade Tiradentes, Etec de Esportes (Parque Novo Mundo) e Etec Sapopemba. A produção também está em andamento na Etec Abdias do Nascimento (Paraisópolis), Etec Carlos de Campos (Brás), Etec Itaquera 2, Etec Rocha Mendes (Vila Prudente) e Etec Tiquatira (Penha), utilizando a própria infraestrutura de cursos na área de costura oferecidos nas unidades.
Além das Etecs, o projeto conta com o apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania, que disponibilizou espaços e equipamentos para atuação de profissionais de costura no Centro de Integração da Cidadania (CIC) Feitiço da Vila, localizado no Capão Redondo, e no CIC do Imigrante, na Barra Funda. Outra equipe opera na sede do Fundo Social de São Paulo (Fussp), na Água Branca.
Máscaras contra o coronavírus
As máscaras de tecido têm como objetivo promover a proteção mútua ao reter gotículas emitidas quando uma pessoa tosse, espirra ou fala perto de outra. A utilização da peça exerce um papel importante na prevenção ao novo coronavírus, mas deve ser aliada às demais orientações das autoridades de saúde, como isolamento social, higienização regular das mãos, não compartilhamento de objetos de uso pessoal, entre outras recomendações.
Dicas de como manusear a máscara
– Lave as mãos antes de colocar a máscara; – Cada peça é de uso individual; – A máscara deve cobrir o queixo, a boca e o nariz; – Não deixe a peça frouxa no rosto; – Não a coloque sob o pescoço, no braço ou guardada no bolso; – Não toque na frente da máscara e não a remova ao falar; – Troque a máscara a cada duas horas; – Retire a peça pelas alças laterais, sem encostar no tecido; – Após utilizá-la, faça a higienização com água e sabão.