A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (16/07/2020), a Operação Novo Confinamento, que apura fraudes na concessão de auxílio-reclusão, entre outros benefícios previdenciários, no município de Jaru.
Policiais federais deram cumprimento a cinco mandados de busca e apreensão, na cidade de Jaru, situada na região central do estado, todos expedidos pela Justiça Federal em Porto Velho. Os locais objetos das buscas são residências dos investigados e dois escritórios, um de atendimento a demandas previdenciárias e outro de advocacia.
Trata-se de segunda fase da investigação iniciada com a Operação Confinamento, e decorre da análise dos materiais apreendidos (celulares e documentos) da ação ocorrida em 05/03/2020. Foi ainda deferida a prorrogação do afastamento do servidor público das suas funções, por mais 60 dias, até conclusão da investigação, além dos 90 dias iniciais.
Durante as investigações, a Polícia Federal, em conjunto com o Instituto Nacional de Seguridade Social, identificou o envolvimento de servidor público do INSS, que atuava junto com sua filha, uma colaboradora e um advogado, na concessão de benefícios sem o preenchimento dos requisitos previstos na legislação previdenciária, em troca de vantagem patrimonial ilícita.
Os investigados nessa fase eram responsáveis por recrutar as pessoas que receberiam os benefícios fraudados, cujas adulterações eram efetivadas pelo servidor do INSS. O prejuízo estimado até o momento supera a casa do 2 milhões de reais.
Os indiciados estão sendo ouvidos na sede da Polícia Federal e responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Fonte:Polícia Federal