DownloadDivulgação/Secretaria da Saúde
A partir de 1º de outubro, o Ambulatório de Especialidades Médicas (AME) de Campinas dará início às consultas, aos exames e aos procedimentos ambulatoriais para moradores da região. A unidade foi ativada em abril pelo Governo do Estado, já com seu perfil assistencial reprogramado para atender exclusivamente casos graves do novo coronavírus.
Com a queda na demanda de COVID-19, o espaço agora passa por ajustes e medidas de desinfecção, seguindo todos os protocolos de higienização para operar dentro de seu perfil assistencial.
Ainda neste ano, o local passará a funcionar com um rol de 22 especialidades médicas e não médicas: Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Dermatologia, Vascular, Anestesiologia, Ortopedia, Mastologia, Cirurgia Plástica e Geral, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Nutrição e Terapia Ocupacional.
O espaço terá capacidade de realizar, mensalmente, 7 mil consultas, 1 mil exames e 300 cirurgias de menor complexidade. Somente neste ano, estão previstos 24 mil atendimentos nessas áreas. Nesse modelo, o agendamento de cada paciente deve ser feito pelo município de residência, por meio do sistema Cross (Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde), na modalidade ambulatorial. A oferta acontecerá gradualmente, com agendamentos programados e em conformidade aos protocolos de segurança e prevenção da COVID-19.
“Esse foi o primeiro AME do interior do estado a funcionar como um hospital de campanha dedicado ao enfrentamento da pandemia de COVID-19, nos auxiliando nesta missão coletiva de salvar vidas. Mais de 216 pacientes tiveram alta da unidade e foram para casa recuperadas do coronavírus”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn.
Com a nova dinâmica de funcionamento, eventuais casos de coronavírus da região poderão ser redirecionados a outros serviços de referência, como o Hospital de Clinicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Hospital Estadual de Sumaré.
COVID-19
Para atendimento aos casos do coronavírus, foram preparados 35 leitos no AME de Campinas, sendo 30 de UTI e cinco de enfermaria. A unidade começou a funcionar no dia 16 de abril e até o dia 10 de setembro, recebeu 297 casos de coronavírus e deu 216 altas.
A retomada do perfil para operar como Ambulatório Médico de Especialidades foi possível graças à redução na demanda de COVID-19 registrada nas últimas semanas. O pico da demanda na unidade ocorreu entre a última semana de julho e a primeira de agosto, com mais de 90% da Terapia Intensiva ocupada e com os 29 leitos do tipo em operação. Taxa de ocupação similar ocorreu na enfermaria no decorrer de maio até a primeira semana de junho.
Sobre os AMEs
Os AMEs são unidades de alta resolutividade, com modernos equipamentos, que oferecem consultas, exames e, em alguns casos, cirurgias em um mesmo local, proporcionando maior rapidez ao diagnóstico e ao tratamento dos pacientes. Atualmente, São Paulo conta com 60 unidades do tipo. O modelo começou a ser implantado em 2014 no estado.
O objetivo desse tipo de serviço é proporcionar atendimento de forma próxima e acessível ao cidadão, por meio da prestação de um conjunto de serviços que garantam uma intervenção rápida e eficaz, a fim de promover o diagnóstico precoce, orientar a terapêutica e ampliar a oferta de serviços ambulatoriais especializados. Os atendimentos nos AMEs são referenciados, mediante encaminhamento pelos serviços sob gestão dos municípios.