A Polícia Federal deflagrou nessa quarta-feira, 15/09/2021, a Operação Carga Prensada, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas em grande escala no território brasileiro e diversos outros delitos relacionados, como comércio ilegal de armas de fogo, lavagem de capitais e falsidade ideológica.
Mais de 270 policiais cumprem 45 mandados de prisão e 63 mandados de busca e apreensão nos estados de Rondônia, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
Em Rondônia, a operação aconteceu em várias cidades.
Na cidade de Cacoal, os policiais cumpriram oito mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e cinco mandados de prisão temporária.
No município de Espigão do Oeste, a Polícia cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e duas prisões temporárias.
Em Rolim de Moura, foram cumpridos cinco mandados de busca, dois de prisão temporária e um de prisão preventiva.
No município de Ariquemes, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos. As equipes também cumpriram dois mandados de prisão temporária e duas preventivas.
Em Alta Floresta, um mandado de busca e um mandado de prisão preventiva foram cumpridos.
Na cidade de São Miguel do Guaporé, um mandado de busca e um mandado de prisão preventiva também foram cumpridos.
Em Nova Brasilândia, dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva foram cumpridos.
Em Jaru, um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva foram cumpridos.
Conforme apurado no Inquérito Policial, os membros da organização criminosa são responsáveis pelo envio de grandes quantidades de cocaína de Rondônia para diversos outros estados brasileiros. Ao mesmo tempo, o grupo realizava a aquisição de cargas de maconha do Mato Grosso do Sul para serem distribuídas nos estados de Rondônia e Acre. Durante a fase sigilosa da investigação, que teve início no final de 2019, mais de 2,5 toneladas de drogas foram apreendidas.
Além das prisões e buscas, houve o bloqueio de contas utilizadas pelos investigados e suas empresas, sequestro de cerca de 150 veículos – muitos dos quais de luxo -, suspensão de atividades de empresas relacionadas à lavagem de capitais, medidas cautelares diversas da prisão e até bloqueio de contas da ORCRIM em redes sociais. Dentre os bens sequestrados, constam imóveis, uma aeronave e uma lancha, todos adquiridos com valores obtidos com atividades ilícitas.
Fonte:Jornal Rondoniavip