O líder indígena Almir Suruí (PDT), pré-candidato a deputado federal nas eleições de 2022, foi preso na última quarta-feira (30), na sede da Polícia Federal de Vilhena, RO, distante 708 quilômetros de Porto Velho.
O cacique da Tribo Paiter Suruí procurou a sede da PF de Vilhena para retirar passaporte com objetivo de realizar viagens internacionais, mas foi informado que havia um pedido de prisão em aberto, referente uma dívida de pensão alimentícia no valor de R$ 11 mil. O processo judicial tramita na cidade de Barra das Garças no Mato Grosso e foi movido pela filha do cacique, que atualmente tem 20 anos de idade.
De acordo com advogados de Almir Suruí, a inadimplência foi quitada e o cacique foi liberado pouco tempo depois da PF.
“Todas as providências jurídicas necessárias foram imediatamente tomadas, já tendo sido proferida decisão determinando a imediata liberação do Cacique Almir, que aguarda apenas os trâmites regulares para retornar a Cacoal. Juridicamente a situação já foi prontamente resolvida e amanhã o Cacique Almir já deve retomar suas agendas normalmente”, disse o escritório de advogados Ferreira Andrade, por meio de nota.
“Trata-se de um fatídico episódio que em nada mancha a retidão de caráter e honradez do Cacique Almir, que é uma das maiores lideranças do Brasil, um líder de expressão internacional cuja boa fama e reputação é digna de orgulho para a população rondoniense”, finaliza os advogados.