As internações causadas pela covid-19 mantêm queda após o Decreto publicado dia 14 de março de 2022, que retira a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados e abertos. De acordo com o Comitê Técnico-Científico da Secretaria de Estado da Saúde -Sesau, no período de 13 de fevereiro a 5 de março deste ano, houve uma queda de 60% no número de internações em Unidade de Terapia Intensiva – UTIs.
Após a flexibilização, o número de internações caiu 49% em leitos clínicos. Destaca-se também que casos graves no mesmo período do ano passado tiveram uma queda de 93% em 2022.
MEDIDAS IMPORTANTES
Para que Rondônia tivesse esse resultado, o Poder Executivo adotou três medidas que foram essenciais para a diminuição dos casos de coronavírus. A primeira foi a testagem em massa para a detecção da covid-19 na população, totalizando 46 edições realizadas, em todo o Estado.
A segunda medida foi intensificar a vacinação por meio de busca ativa e do “SOS Vacinação”, para que a população pudesse completar o ciclo vacinal (1ª e 2ª doses e, dose de reforço) e ser imunizada contra o coronavírus. O envio de mais de três milhões de doses de vacinas, pelo Ministério da Saúde, também contribuiu para o resultado, pois permitiu que a população se imunizasse contra a covid-19.
E a terceira medida diz respeito a logística de atendimento nas unidades hospitalares, com a reativação do Centro de Reabilitação de Rondônia – Cero, o Hospital de Campanha da zona Leste e a contratação gradativa de profissionais de saúde, conforme necessidade e ainda, a ampliação de leitos específicos para a doença.
DESTAQUE
Rondônia recebeu destaque no que diz respeito à vacinação na região Norte do País, sendo o primeiro Estado em aplicação de imunizantes contra o coronavírus na população, batendo recorde na agilidade quanto à distribuição das vacinas às Gerências Regionais de Saúde, e como consequência, o número de ocupações em leitos de UTIs diminuiu de forma considerável.
O Estrategista de dados da Sesau, Caio Henrique Nementh Santos, ressalta. “Atualmente, o Estado passa por uma nova etapa. A sensação é de que a rotina está voltando ao normal, da forma como a conhecíamos antes da covid-19 chegar ao Brasil, há dois anos, mas vale ressaltar que o Decreto atual também considera que aqueles que ainda não se sentem confortáveis em ficar sem a máscara podem continuar usando o acessório. Destaca-se ainda, a necessidade do uso das máscaras por pessoas que estejam apresentando sintomas gripais”, afirma Caio.