Não se trata de ser bolsonarista, petista ou qualquer termo que queiram definir grupos que apoiam os dois candidatos que representam vertentes distintas no Brasil. Neste momento, se trata apenas do país que corre um grave risco de entrar num caminho sem volta.
Temos o STF e TSE totalmente corrompidos. Junto a isso, um MPF que não faz nada para barrar atitudes judiciais que acontecem sem ser seguido o devido processo legal.
Dos representantes populares, os Senadores, se calam diante das inconstitucionalidades que são praticadas todo dia no judiciário.
Se aceitarmos calados o que está acontecendo, entraremos nesse caminho que dificilmente poderá ser mudado.
Não é possível o TSE editar resoluções com base em Leis que não existem, mas têm acontecido na maior naturalidade e até durante o pleito eleitoral.
Como podemos aceitar que o devido processo legal tenha se acabado? Um juiz acusa e julga ao mesmo tempo. Onde está o MPF pra exigir que se cumpra a Lei e reestabeleça um ordenamento jurídico correto.
Como um acordo entre a Justiça e as redes sociais, que garante a remoção de conteúdo, pode ser superior ao que diz na Lei?
Sem contar as suspeitas de fraudes eleitorais. Denunciantes que levantam questionamentos automaticamente são considerados inimigos e banidos no mesmo modo que é feito nas ditaduras.
Estamos trilhando um rumo sem volta. Esse caminho, que inverte tudo que está escrito na Lei, é único, e traça o desastre de uma democracia, das liberdades individuais, e de qualquer progresso que possamos ter como nação.
A pessoa que subir a rampa do Planalto beneficiada com a ditadura do judiciário, obrigatoriamente terá que beneficiar todo grupo envolvido. E pode ter certeza que eles jamais permitirão a alternância desse novo modo de operação.
Quem neste momento comemora, mais cedo ou mais tarde, irá chorar.
Por Ivan de Lara
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