Em junho de 2023, a produção industrial nacional avançou 0,1% frente a maio, na série com ajuste sazonal, e seis dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas positivas. As maiores altas foram no Espírito Santo (4,6%), Rio de Janeiro (3,2%) e em Santa Catarina (2,6%). As quedas mais intensas foram no Ceará (-6,4%), Região Nordeste (-4,5%), Amazonas (-4,0%) e Paraná (-3,3%).
Frente a junho de 2022, a variação de 0,3% em junho foi acompanhada por nove dos 18 locais pesquisados. As maiores altas foram no Rio Grande do Norte (16,5%), Espírito Santo (11,8%), Rio de Janeiro (11,7%) e Mato Grosso (10,5%).
Indicadores Conjunturais da Indústria – Resultados Regionais – Junho de 2023
Locais
Variação (%)
Junho 2023/ Maio 2023*
Junho 2023/ Junho 2022
Acumulado Janeiro-Junho
Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas
-4,0
6,6
9,8
8,3
Pará
-1,0
6,7
5,5
-1,8
Região Nordeste
-4,5
-7,3
-4,5
-4,8
Maranhão
-
-8,5
-2,0
-
Ceará
-6,4
-14,6
-6,2
-6,8
Rio Grande do Norte
-
16,5
3,8
-
Pernambuco
-1,0
3,9
-1,1
-5,4
Bahia
0,5
-3,6
-3,7
-4,2
Minas Gerais
-1,1
4,4
5,9
3,4
Espírito Santo
4,6
11,8
0,5
-8,3
Rio de Janeiro
3,2
11,7
4,3
5,1
São Paulo
-2,7
-2,4
-1,9
0,5
Paraná
-3,3
-0,2
0,6
-3,3
Santa Catarina
2,6
-1,2
-3,8
-3,8
Rio Grande do Sul
-0,5
-3,8
-6,0
-2,5
Mato Grosso do Sul
-
-0,7
1,1
-
Mato Grosso
2,2
10,5
1,2
7,8
Goiás
1,8
4,7
0,0
-0,7
Brasil
0,1
0,3
-0,3
0,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas * Série com Ajuste Sazonal
Seis dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas em junho, na série com ajuste sazonal, acompanhando a variação positiva (0,1%) da indústria nacional. As maiores altas foram no Espírito Santo (4,6%), Rio de Janeiro (3,2%) e em Santa Catarina (2,6%), com o primeiro avançando 7,1% em três meses consecutivos de crescimento na produção; o segundo interrompendo dois meses seguidos de queda, período em que acumulou perda de 3,1%; e o terceiro eliminando o recuo de 1,7% verificado em maio último. Mato Grosso (2,2%), Goiás (1,8%) e Bahia (0,5%) também mostraram avanços acima da média nacional (0,1%).
As quedas mais intensas foram no Ceará (-6,4%), na Região Nordeste (-4,5%), no Amazonas (-4,0%) e no Paraná (-3,3%), após registrarem crescimento no mês anterior (1,4%, 1,4%, 12,6% e 5,3%, respectivamente). Outros índices negativos ocorreram em São Paulo (-2,7%), Minas Gerais (-1,1%), Pará (-1,0%), Pernambuco (-1,0%) e Rio Grande do Sul (-0,5%).
O índice de média móvel trimestral para a indústria foi de -0,1% no trimestre encerrado em junho frente ao nível do mês anterior, interrompendo a sequência de resultados positivos registrados em maio (0,3%), abril (0,1%) e março (0,2%) últimos. Seis dos 15 locais pesquisados tiveram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Amazonas (-3,1%), Ceará (-2,8%), Região Nordeste (-1,9%) e Minas Gerais (-1,0%). Por outro lado, Mato Grosso (2,8%), Espírito Santo (2,3%) e Rio Grande do Sul (1,0%) mostraram os principais avanços em junho de 2023.
Na comparação com junho de 2022, a produção da indústria subiu 0,3% em junho de 2023, com taxas positivas em nove dos 18 locais pesquisados. Junho de 2023 (21 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (21).
A maior alta foi no Rio Grande do Norte (16,5%), em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel). Espírito Santo (11,8%), Rio de Janeiro (11,7%) e Mato Grosso (10,5%) também mostraram taxas positivas elevadas, de dois dígitos, enquanto Pará (6,7%), Amazonas (6,6%), Goiás (4,7%), Minas Gerais (4,4%) e Pernambuco (3,9%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice mensal de junho de 2023.
Por outro lado, Ceará (-14,6%) e Maranhão (-8,5%) assinalaram os recuos mais acentuados nesse mês, pressionados pelo comportamento dos setores de artefatos do couro, artigos para viagem e calçados, produtos químicos e confecção de artigos do vestuário e acessórios, no primeiro local, e de metalurgia no segundo.
Região Nordeste (-7,3%), Rio Grande do Sul (-3,8%), Bahia (-3,6%), São Paulo (-2,4%), Santa Catarina (-1,2%), Mato Grosso do Sul (-0,7%) e Paraná (-0,2%) mostraram os demais resultados negativos nesse mês.
No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional (-0,3%) alcançou oito dos 18 locais pesquisados, com destaque para Ceará (-6,2%), Rio Grande do Sul (-6,0%) e Região Nordeste (-4,5%). Houve recuos também em Santa Catarina (-3,8%), Bahia (-3,7%), Maranhão (-2,0%), São Paulo (-1,9%) e Pernambuco (-1,1%). Goiás assinalou variação nula (0,0%) e repetiu o patamar de igual período do ano anterior.
Os maiores avanços foram no Amazonas (9,8%), em Minas Gerais (5,9%) e no Pará (5,5%), com Rio de Janeiro (4,3%), Rio Grande do Norte (3,8%), Mato Grosso (1,2%), Mato Grosso do Sul (1,1%), Paraná (0,6%) e Espírito Santo (0,5%) a seguir.
No confronto do primeiro trimestre de 2023 com o período abril-junho de 2023, ambas as comparações contra iguais períodos de 2022, houve altas em 11 dos 18 locais pesquisados. As maiores altas foram em Mato Grosso (de -7,8% para 9,6%), Pará (de -2,2% para 13,2%), Rio Grande do Norte (de -2,7% para 11,8%), Espírito Santo (de -2,8% para 3,8%), Rio Grande do Sul (de -9,1% para -3,0%), Pernambuco (de -3,3% para 1,1%), Goiás (de -1,7% para 1,3%) e Bahia (de -5,1% para -2,2%).
As quedas mais intensas foram no Maranhão (de 8,7% para -11,5%), Amazonas (de 14,8% para 5,1%), Ceará (de -1,9% para -10,2%), Minas Gerais (de 8,1% para 4,0%) e Mato Grosso do Sul (de 3,1% para -0,2%).
O acumulado nos últimos 12 meses (0,1%) assinalou ligeiro ganho de ritmo frente aos resultados de maio (0,0%) e de abril (-0,2%) de 2023. Cinco dos 15 locais pesquisados registraram taxas positivas em junho de 2023 e seis apontaram maior dinamismo frente aos índices de maio último. Houve altas no Rio de Janeiro (de 3,7% para 5,1%), Amazonas (de 7,1% para 8,3%), Minas Gerais (de 2,3% para 3,4%), Espírito Santo (de -9,4% para -8,3%), Goiás (de -1,7% para -0,7%) e Pará (de -2,5% para -1,8%).
As quedas ocorreram no Ceará (de -5,3% para -6,8%), Região Nordeste (de -3,6% para -4,8%), Bahia (de -3,1% para -4,2%), Mato Grosso (de 8,8% para 7,8%) e Rio Grande do Sul (de -1,7% para -2,5%).