A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realiza nesta sexta-feira, 22, em Rio Branco, a 3ª Reunião Normativa do Comitê Estadual de Eliminação e Prevenção do HIV, Sífilis e Hepatites.
O objetivo é debater e analisar os casos de transmissão vertical (da mãe para o bebê, durante a gestação) de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Os dados obtidos subsidiarão intervenções, visando a eliminação destes agravos como problema de saúde pública.
Em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o evento reuniu gestores do Estado e dos municípios, servidores, profissionais de saúde, representantes de sindicados e conselhos de Medicina (CRM), de Enfermagem (Coren) e do Ministério Público do Acre (MP/AC).
“A eliminação dessas doenças é uma meta que o Brasil está buscando. O processo de certificação é uma estratégia de mobilização dos estados e municípios para reverem seus fluxos e organizarem a rede para, realmente, não termos mais crianças infectadas a partir da mãe. O comitê é um instrumento de vigilância muito importante para essa finalidade”, ressaltou a consultora técnica da Coordenação-Geral de Vigilância das ISTs do MS, Leonor de Lannoy.
Fortalecimento em regiões de fronteira
O projeto “Fortalecimento das Capacidades Locais em Prevenção Combinada de Cuidado Contínuo de HIV e IST em Região de Fronteira”, que vem sendo executado no Acre desde 2021, foi uma das pautas da reunião. Iniciativa da Opas e do MS, a ação é desenvolvida em parceria com a Sesacre e as secretarias municipais de Saúde de todo o estado.
“Temos conseguido resultados satisfatórios, pois descentralizamos para as regionais muitos serviços que eram concentrados em Rio Branco. Expandimos o atendimento e definimos uma unidade de saúde de referência em cada um dos municípios”, declarou a coordenadora do projeto, Akemi Kamimura.