Quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) devem ser julgados pelo Tribunal do Júri, ainda sem data marcada, pelo homicídio qualificado do médico Guilherme de Oliveira Lahm, 34 anos, assassinado a tiros no dia 27 de março de 2022, em Caxias do Sul. Conforme decisão da 1ª Vara Criminal do município, do dia 22 de fevereiro, as qualificadoras são motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e mediante promessa de recompensa.
Apesar da pronúncia e determinação de júri, a medida ainda cabe recurso. Além disso, a Justiça determinou a prisão preventiva dos quatro investigados. Um deles segue foragido. Para o promotor de Justiça que atua neste caso, Leonardo Giardin, o “MPRS entende que a decisão de pronúncia do magistrado foi bem lançada e espera que seja integralmente mantida quando ocorrer o julgamento dos recursos das defesas pelo Tribunal de Justiça, a fim de que o processo seja submetido a júri o mais rápido possível”.
Conforme investigação, foi um crime encomendado, tanto é que um dos réus é a sogra do médico. Ela não aceitava o relacionamento de sua filha com o genro e contratou dois homens para executarem Guilherme Lahm. A dupla ainda acionou um terceiro acusado. O médico foi assassinado na Rua General Mallet, bairro Rio Branco, em Caxias do Sul. Após retornar de um show nos pavilhões da Festa da Uva, ele — acompanhado da esposa — foi baleado quando estacionava seu veículo na frente da residência do casal. A vítima morreu no local.