O Estado do Acre sediou o terceira edição do e-Gov Experience Tour, que aconteceu nesta quinta-feira, 2, no auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), em Rio Branco. O encontro discute diversas temáticas sobre governo digital, contando com convidados em diferentes áreas. O Estado foi representado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Essa é a teceria edição do evento e o Acre é o primeiro estado da região norte a sediar o encontro. A próxima edição acontece em Manaus, com data prevista para 14 de maio. O titular da Sejusp destacou a importância de receber o evento.
“Nós teremos neste evento grandes nomes que representarão os painéis que serão apresentados. Essa temática de governo digital é essencial em se falando em Amazônia, da nossa região especialmente, e em segurança pública, que é a nossa pasta, mas isso é essencial a todas as outras secretarias, a todas as outras pastas de governo, é preciso considerar as condições geográficas da nossa Amazônia”, salientou o secretário de segurança, coronel José Américo Gaia.
O gestor enfatizou ainda que o Acre tem tido grandes avanços na gestão digital. “Hoje a gestão digital é de sua importância para que a gente consiga reduzir as distâncias das nossas lacunas demográficas que existem na Amazônia e, principalmente, no nosso estado do Acre. Reduzir essas distâncias através da digitalização, do governo digital, do trabalho digital, e isso o Acre vem fazendo, vem avançando muito nesse quesito em todas as áreas, educação, saúde”, disse o gestor.
O presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Piauí (Etipi), Ellen Gera, foi um dos palestrantes do e-Gov e ressaltou a importância da participação da Etipi no Acre que proporciona o compartilhamento de ideias quanto à transformação digital e o desenvolvimento tecnológico.
“Para nós é uma satisfação estar na região amazônica fortalecendo a importância das plataformas digitais na construção do futuro. Esse debate em nível estadual é importante para conduzir o processo em parceria com o cidadão, não simplesmente para o cidadão, que precisa ser ouvido e aceitar críticas para que a gente possa seguir. Hoje, a inteligência artificial no nosso contexto e isso não vale só para a iniciativa privada, vale para o governo também se o governo não tiver discutindo inteligência artificial, vai ficar para trás, vai ser atropelado e de fato será programado”, destacou.