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IBGE – Produção industrial recua 0,5% em abril

04/06/2024
in Notícias

Em abril de 2024, a produção industrial nacional recuou 0,5% frente a março, na série com ajuste sazonal, interrompendo dois meses consecutivos de alta, período em que acumulou expansão de 1,0%. A média móvel trimestral teve variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em abril de 2024 frente ao nível do mês anterior.



Abril 2024/Março 2024  
-0,5%  


Abril 2024/Abril 2023  
8,4%  


Acumulado no ano  
3,5%  


Acumulado em 12 meses  
1,5%  


Média Móvel Trimestral  
0,2%  

Frente a abril de 2023, a indústria avançou 8,4%, após recuo de 2,8% em março, quando interrompeu sete meses de resultados positivos consecutivos nessa comparação. Com isso, o setor industrial cresceu 3,5% nos quatro primeiros meses de 2024. No acumulado nos últimos dozes o avanço foi de 1,5%, intensificando o ritmo frente aos resultados dos meses anteriores.



Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias EconômicasBrasil – Abril de 2024


Grandes Categorias Econômicas
Variação (%)


Abril 2024 / Março 2024*
Abril 2024 / Abril 2023
Acumulado Janeiro-Abril
Acumulado nos Últimos 12 Meses


Bens de Capital
3,5
25,5
4,7
-7,8


Bens Intermediários
-1,2
4,6
3,2
2,1


Bens de Consumo
0,2
13,5
4,5
2,5


  Duráveis
5,6
25,8
6,7
1,4


  Semiduráveis e não Duráveis
0,1
11,5
4,1
2,6


Indústria Geral
-0,5
8,4
3,5
1,5


Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas    *Série com ajuste sazonal    

O setor industrial, ao mostrar redução de 0,5% em abril de 2024 frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, eliminou parte do ganho acumulado de 1,0% registrado nos meses de março e de fevereiro de 2024. No índice desse mês, diferentemente do que havia sido observado no mês anterior, verifica-se predomínio de taxas positivas, uma vez que três das quatro grandes categorias econômicas e 18 das 25 atividades industriais pesquisadas apontaram expansão na produção.
Vale destacar que, com esses resultados, a produção industrial se encontra 0,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 16,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
Indústrias extrativas e de produtos alimentícios têm as maiores influências negativas
Entre as atividades, a influência negativa mais importante foi assinalada por indústrias extrativas, que recuou 3,4% nesse mês, após avançar 0,4% em março, quando interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 8,2%. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de produtos alimentícios (-0,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,6%).
Veículos automotores é destaque entre as 18 atividades no campo positivo
Por outro lado, entre as 18 atividades que apontaram expansão na produção, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,2%) exerceu o principal impacto em abril de 2024, após recuar 4,6% no mês anterior quando interrompeu três meses consecutivos de taxas positivas, período em que acumulou ganho de 14,6%.
Vale destacar também os avanços assinalados pelos ramos de produtos diversos (25,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (10,8%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,0%), de máquinas e equipamentos (5,1%), de produtos químicos (2,2%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (8,7%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,3%), de impressão e reprodução de gravações (12,4%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (4,9%), de outros equipamentos de transporte (5,3%), de metalurgia (1,4%) e de produtos de minerais não metálicos (2,4%).
Apenas a categoria de bens intermediários apresentou taxa negativa em abril
Entre as grandes categorias econômicas, ainda frente ao mês imediatamente anterior, bens intermediários, ao recuar 1,2%, apontou o único resultado negativo em abril de 2024 e eliminou o avanço de 1,1% verificado no mês anterior.
Por outro lado, os segmentos de bens de consumo duráveis (5,6%) e de bens de capital (3,5%) assinalaram as taxas positivas mais elevadas nesse mês, com ambas eliminando as quedas registradas em março último: -3,4% e -0,4%, respectivamente. O setor de bens de consumo semi e não duráveis (0,1%) também mostrou resultado positivo em abril de 2024 e marcou o terceiro mês seguido de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 1,7%.
Média móvel varia 0,2% em abril de 2024
Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria apresentou variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em abril de 2024 frente ao nível do mês anterior, permanecendo com a trajetória predominantemente ascendente iniciada em fevereiro de 2023.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de consumo duráveis (1,9%) e bens de capital (1,7%) assinalaram os resultados positivos mais elevados em abril de 2024, com o primeiro permanecendo com a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2023; e o segundo marcando o quarto mês consecutivo de crescimento, período em que acumulou ganho de 13,2%. O segmento de bens de consumo semi e não duráveis (0,6%) também mostrou resultado positivo nesse mês, após avançar em março (0,4%) e fevereiro (0,1%) de 2024.
Por outro lado, o setor produtor de bens intermediários, ao recuar 0,3%, assinalou o único resultado negativo em abril de 2024 e marcou o terceiro mês seguido de queda, período em que acumulou perda de 1,8%.
Indústria avançou 8,4% em relação a abril de 2023
Frente a abril de 2023, a indústria teve expansão de 8,4% em abril de 2024, com resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 22 dos 25 ramos, 68 dos 80 grupos e 70,3% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que abril de 2024 (22 dias) teve 4 dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (18).
Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por produtos alimentícios (14,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (31,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (31,3%) e máquinas e equipamentos (15,8%).
Vale destacar também as contribuições positivas assinaladas pelos ramos de produtos de metal (14,1%), de produtos químicos (5,7%), de outros equipamentos de transporte (30,7%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (16,4%), de produtos de borracha e de material plástico (8,0%), de produtos de minerais não metálicos (9,9%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (15,1%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,5%), de móveis (17,6%), de bebidas (6,6%), de celulose, papel e produtos de papel (5,0%) e de produtos têxteis (12,7%).
Por outro lado, ainda na comparação com abril de 2023, entre as três atividades que apontaram redução na produção, indústrias extrativas (-1,6%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,1%) exerceram as maiores influências na formação da média da indústria.
Em relação a abril de 2023, todas as categorias econômicas têm taxas positivas
Entre as grandes categorias econômicas, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o setor produtor de bens de consumo duráveis cresceu 25,8% em abril de 2024 e assinalou a taxa positiva mais elevada desde junho de 2021 (31,7%). Nesse mês, o setor foi impulsionado pela expansão na fabricação de automóveis (25,1%), de eletrodomésticos da “linha branca” (30,7%) e do grupamento de outros eletrodomésticos (75,8%). Vale citar também os avanços na produção de motocicletas (41,0%), de móveis (19,3%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (0,2%).
A produção de bens de capital teve expansão de 25,5% em abril de 2024 frente a igual período do ano anterior e marcou o avanço mais intenso desde agosto de 2021 (31,1%). O segmento foi influenciado, principalmente, pelos avanços observados nos grupamentos de bens de capital para equipamentos de transporte (40,6%) e para fins industriais (20,1%).
Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não duráveis avançou 11,5% em abril de 2024 e assinalou a taxa positiva mais acentuada desde maio de 2021 (14,4%).  Já o setor de bens intermediários cresceu 4,6% em abril de 2024, após recuar 1,4% no mês anterior quando interrompeu seis meses consecutivos de crescimento nesse tipo de comparação.
No acumulado do ano, indústria avança 3,5%
No índice acumulado para janeiro-abril de 2024, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial avançou 3,5%, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, em 20 dos 25 ramos,  em 52 dos 80 grupos e em 57,3% dos 789 produtos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por produtos alimentícios (6,3%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,0%), veículos automotores, reboques e carrocerias (8,0%) e indústrias extrativas (3,0%),
Por outro lado, ainda na comparação com janeiro-abril de 2023, entre as quatro atividades que apontaram redução na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-13,8%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pela menor produção de medicamentos.
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os quatro primeiros meses de 2024 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (6,7%). Os setores produtores de bens de capital (4,7%), de bens de consumo semi e não duráveis (4,1%) e de bens intermediários (3,2%) também apontaram resultados positivos no índice acumulado no ano, com os dois primeiros registrando avanços mais intensos do que o verificado na média da indústria (3,5%) e o último mostrando o crescimento menos acentuado.

IBGE

Tags: abrilIBGEIndustrialproduçãorecua

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