Em abril de 2024, o volume de serviços no Brasil mostrou expansão de 0,5% frente a março, na série com ajuste sazonal, marcando o segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 1,2%.
Período
Variação (%)
Volume
Receita Nominal
Abril 24 / Março 24*
0,5
1,1
Abril 24 / Abril 23
5,6
8,9
Acumulado Janeiro-Abril
2,3
6,3
Acumulado nos Últimos 12 Meses
1,6
5,2
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas *série com ajuste sazonal
Dessa forma, setor de serviços se encontra 12,9% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 0,7% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica).
Na série sem ajuste sazonal, no confronto contra abril de 2023, o volume de serviços registrou expansão de 5,6% em abril de 2024, após ter recuado 2,2% em março.
No indicador acumulado do primeiro quadrimestre de 2024, o volume de serviços mostrou expansão de 2,3% frente a igual período de 2023.
Já o acumulado dos últimos 12 meses mostrou ganho de dinamismo ao passar de 1,4% em março para 1,6% em abril de 2024.
Pesquisa Mensal de ServiçosIndicadores do Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgaçãoAbril 2024 – Variação (%)
Atividades de Divulgação
Mês/Mês anterior (1)
Mensal (2)
Acumulado no ano (3)
Últimos 12 meses (4)
FEV
MAR
ABR
FEV
MAR
ABR
JAN-FEV
JAN-MAR
JAN-ABR
Até FEV
Até MAR
Até ABR
Volume de Serviços – Brasil
-0,9
0,7
0,5
2,2
-2,2
5,6
3,0
1,2
2,3
2,1
1,4
1,6
1. Serviços prestados às famílias
0,0
0,5
-1,8
5,6
7,2
3,1
4,7
5,5
4,9
4,0
4,3
4,3
1.1 Serviços de alojamento e alimentação
-0,7
-0,5
-2,3
4,9
9,0
1,3
4,3
5,9
4,7
4,1
4,5
4,3
1.1.1 Alojamento
-
-
-
-0,9
14,9
6,7
-2,7
2,1
3,1
2,7
3,2
3,7
1.1.2 Alimentação
-
-
-
6,8
7,4
-0,2
7,0
7,1
5,2
4,1
4,2
3,8
1.2 Outros serviços prestados às famílias
-0,9
-4,4
9,0
10,0
-2,7
14,7
6,8
3,4
6,1
3,4
2,8
3,9
2. Serviços de informação e comunicação
-2,9
4,8
0,4
4,7
4,4
7,7
5,4
5,1
5,7
3,5
3,4
3,7
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC)
-0,2
1,7
1,4
4,4
5,3
8,2
4,9
5,1
5,8
3,9
3,8
4,1
2.1.1 Telecomunicações
1,0
0,7
1,0
5,0
5,4
6,3
4,6
4,9
5,2
4,2
4,4
4,6
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação
-1,9
5,0
0,2
3,7
5,3
10,3
5,2
5,3
6,5
3,5
3,2
3,6
2.2 Serviços audiovisuais
-3,0
-3,8
1,7
7,3
-2,8
4,0
9,6
5,0
4,8
1,0
0,2
0,4
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares
-2,1
4,0
-1,1
2,6
1,4
6,0
3,8
2,9
3,7
3,6
3,2
3,3
3.1 Serviços técnico-profissionais
-3,9
5,9
-1,0
7,7
7,6
6,6
9,4
8,7
8,1
4,7
5,0
4,5
3.2 Serviços administrativos e complementares
-0,1
1,1
-0,4
-0,4
-2,4
5,6
0,5
-0,5
1,0
2,7
1,9
2,3
3.2.1 Aluguéis não imobiliários
-7,5
-1,7
5,8
3,2
-0,6
8,2
7,4
4,6
5,5
15,4
13,2
12,6
3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais
0,4
2,7
-0,2
-1,6
-2,9
4,8
-1,8
-2,2
-0,4
-1,0
-1,4
-0,8
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio
-0,6
0,7
1,7
-0,8
-10,3
3,4
0,6
-3,4
-1,8
0,9
-0,7
-0,6
4.1 Transporte terrestre
-0,8
-0,4
2,2
1,7
-8,1
4,0
3,2
-1,0
0,2
4,7
2,9
2,7
4.1.1 Rodoviário de cargas
-
-
-
3,3
-10,7
2,8
6,4
0,0
0,7
10,7
8,4
7,8
4.1.2 Rodoviário de passageiros
-
-
-
-3,1
-6,5
6,8
-3,3
-4,4
-1,7
-5,5
-6,9
-6,5
4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre
-
-
-
2,3
0,5
4,8
0,2
0,3
1,4
1,0
0,3
0,4
4.2 Transporte aquaviário
2,8
-10,2
6,8
8,1
-6,2
4,8
6,6
2,0
2,7
5,1
3,2
2,9
4.3 Transporte aéreo
5,7
0,4
18,2
-10,9
-13,4
16,1
-10,5
-11,5
-5,2
-2,0
-2,4
0,3
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio
-0,7
0,4
1,5
-4,9
-14,8
-1,9
-2,5
-7,1
-5,8
-7,0
-8,4
-8,3
5. Outros serviços
-0,7
0,3
5,0
3,7
-2,1
10,2
3,2
1,4
3,5
-1,3
-1,6
-0,7
5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação
-
-
-
1,3
-3,4
7,0
1,3
-0,3
1,5
3,0
1,9
2,2
5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros
-
-
-
3,6
-1,3
13,0
3,3
1,7
4,4
-4,2
-4,0
-2,4
5.3 Atividades imobiliárias
-
-
7,1
-1,6
1,1
5,9
3,3
2,8
12,4
10,8
9,7
5.4 Outros serviços não especificados anteriormente
-
-
-
4,2
-6,1
4,0
3,0
-0,3
0,8
2,7
1,0
0,8
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas (1) Base: mês imediatamente anterior – com ajuste sazonal (3) Base: igual período do ano anterior (2) Base: igual mês do ano anterior (4) Base: 12 meses anteriores
A expansão do volume de serviços (0,5%), observada na passagem de março para abril de 2024, foi acompanhada por três das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para os avanços vindos de transportes (1,7%) e de outros serviços (5,0%), com ambos crescendo pelo segundo mês consecutivo e acumulando ganhos de 2,5% e 5,3%, respectivamente. O outro avanço ficou com informação e comunicação (0,4%), que renova, em abril de 2024, o ápice de sua série histórica.
Em contrapartida, os serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%) e os prestados às famílias (-1,8%) recuaram, neste mês, após terem avançado em março.
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total do volume de serviços mostrou ligeira variação positiva (0,1%) no trimestre encerrado em abril de 2024 frente ao nível do mês anterior.
Entre os setores, houve predomínio de taxas positivas, já que 4 dos 5 setores investigados também mostraram expansão: outros serviços (1,5%); informação e comunicação (0,8%); transportes (0,6%); e profissionais, administrativos e complementares (0,3%). O setor de serviços prestados às famílias (-0,4%) registrou o único recuo neste tipo de indicador.
Frente a abril de 2023, o volume do setor de serviços apontou expansão de 5,6% em abril de 2024, após ter recuado em março (-2,2%). O avanço deste mês foi acompanhado por todas as cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em apenas 66,9% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, o de informação e comunicação (7,7%) exerceu o principal impacto positivo. Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (6,0%); transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,4%); outros serviços (10,2%) e serviços prestados às famílias (3,1%).
No acumulado do primeiro quadrimestre de 2024, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou expansão de 2,3%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 57,2% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de informação e comunicação (5,7%). Os demais avanços vieram dos profissionais, administrativos e complementares (3,7%); dos prestados às famílias (4,9%); e dos outros serviços (3,5%), explicados.
Em contrapartida, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,8%) exerceram a única influência negativa.
Regionalmente, 20 UFs registraram expansão no volume de serviços em abril
Regionalmente, a maior parte (20) das 27 Unidades da Federação (UFs) assinalou expansão no volume de serviços em abril de 2024, na comparação com março de 2024.
Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, os impactos mais importantes vieram de São Paulo (0,6%) e de Minas Gerais (3,2%), seguidos por Bahia (5,7%) e Distrito Federal (5,4%). Em contrapartida, Rio de Janeiro (-0,7%), Tocantins (-22,5%) e Paraná (-1,0%) exerceram as principais influências negativas do mês.
Na comparação com abril de 2023, a expansão do volume de serviços no Brasil (5,6%) foi acompanhada por 23 das 27 UFs. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (5,7%), seguido por Minas Gerais (9,0%), Rio de Janeiro (4,8%), Paraná (7,1%) e Santa Catarina (9,4%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-2,6%) liderou as perdas do mês, seguido por Mato Grosso do Sul (-5,4%) e Tocantins (-8,1%).
No acumulado do primeiro quadrimestre de 2024, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,3%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 21 das 27 UFs também mostraram expansão na receita real de serviços. Os principais impactos positivos em termos regionais ocorreram em São Paulo (1,1%), Rio de Janeiro (4,1%) e Minas Gerais (5,6%), seguidos por Paraná (5,6%), Santa Catarina (6,7%) e Distrito Federal (4,6%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-1,7%), Mato Grosso (-4,2%) e Mato Grosso do Sul (-4,3%) registraram as influências negativas mais importantes sobre índice nacional.
Em abril, atividades turísticas crescem 2,3%
Em abril de 2024, o índice de atividades turísticas apontou expansão de 2,3% frente ao mês imediatamente anterior, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 2,4%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 4,7% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,0% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Regionalmente, dez dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (2,3%). A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (3,7%), seguido por Minas Gerais (4,9%), Distrito Federal (4,4%) e Paraná (2,9%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-3,6%) e Rio de Janeiro (-0,5%) registraram os únicos recuos.
Na comparação de abril de 2024 contra abril de 2023, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 4,5%, 37ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; serviços de bufê; hotéis; locação de automóveis; e agências de viagens.
Em termos regionais, oito das 12 UFs onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Bahia (30,0%) e Minas Gerais (15,3%), seguidos por São Paulo (2,3%) e Paraná (11,3%). Em contrapartida, Rio Grande do Sul (-8,9%), seguido por Rio de Janeiro (-1,8%) e Espírito Santo (-9,7%) exerceram os principais impactos negativos do mês.
No indicador acumulado do primeiro quadrimestre de 2024, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 1,4% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de restaurantes; serviços de bufê; hotéis; transporte aéreo de passageiros; espetáculos teatrais e musicais; e agências de viagens.
Regionalmente, seis dos 12 locais investigados também registraram taxas positivas, em que sobressaíram os ganhos vindos de Minas Gerais (9,1%) e da Bahia (12,0%), seguidos por Rio de Janeiro (3,1%) e Paraná (5,3%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-4,6%), Distrito Federal (-5,4%), Espírito Santo (-11,0%) e Goiás (-7,8%) registraram os impactos negativos mais importantes no acumulado do ano no turismo.
Transporte de passageiros e o de cargas crescem em abril
Em abril de 2024, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou crescimento de 10,2% frente ao mês imediatamente anterior. Dessa forma, o segmento se encontra, em abril, 3,2% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 20,5% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica). Na comparação com abril de 2023, houve expansão de 9,9% em abril de 2024, após ter registrado cinco resultados negativos consecutivos. Já no acumulado do primeiro quadrimestre do ano, houve retração de 3,0% frente a igual período de 2023.
Por sua vez, o volume do transporte de cargas teve variação positiva de 0,2% em abril de 2024. Dessa forma, o segmento se situa 6,3% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 34,1% acima de fevereiro 2020. Na comparação com abril de 2023, houve crescimento de 3,4%, após revés de 8,2% assinalado em março. Já no acumulado do primeiro quadrimestre do ano, o transporte de cargas avançou 1,1%.