quinta-feira, 8 maio, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

IBGE – Produção industrial recua 0,9% em maio

02/07/2024
in Notícias

Em maio de 2024, a produção industrial nacional recuou 0,9% na comparação com abril, na série com ajuste sazonal, a segunda taxa negativa consecutiva, período em que acumulou perda de 1,7%. A média móvel trimestral teve variação negativa de 0,2% no trimestre encerrado em maio de 2024 frente ao nível do mês anterior.



Maio 2024/ Abril 2024
-0,9%


Maio 2024/Maio 2023
-1,0%


Acumulado no ano
2,5%


Acumulado em 12 meses
1,3%


Média móvel trimestral
-0,2%

Em relação a maio de 2023, a indústria recuou 1,0%, após avançar 8,4% em abril. Com isso, o setor industrial cresceu 2,5% nos cinco primeiros meses de 2024. No acumulado nos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,3%, reduzindo a intensidade no ritmo de crescimento em relação ao resultado do mês anterior.



Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas Brasil – Maio de 2024


Grandes Categorias Econômicas
Variação (%)


Maio 2024 / Abril 2024*
Maio 2024 / Maio 2023
Acumulado Janeiro-Maio
Acumulado nos Últimos 12 Meses


Bens de Capital
-2,7
3,1
4,1
-6,8


Bens Intermediários
-0,8
-2,2
2,0
1,6


Bens de Consumo
-1,3
0,7
3,7
2,3


Duráveis
-5,7
-10,6
2,8
-0,5


Semiduráveis e não Duráveis
-0,1
2,6
3,8
2,8


Indústria Geral
-0,9
-1,0
2,5
1,3


Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas*Série com ajuste sazonal

O setor industrial, ao mostrar redução de 0,9% em maio de 2024 na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, marcou o segundo mês seguido de queda na produção e eliminou o ganho de 1,1% acumulado nos meses de março e de fevereiro de 2024. No índice desse mês, diferentemente do que havia sido observado no mês anterior, verifica-se predomínio de taxas negativas, uma vez que as quatro grandes categorias econômicas e 16 das 25 atividades industriais pesquisadas apontaram recuo na produção.
Vale destacar que, com esses resultados, a produção industrial se encontra 1,4% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 17,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
Veículos e produtos alimentícios têm as maiores influências negativas
Entre as atividades, as influências negativas mais importantes foram assinaladas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%), com a primeira eliminando parte do avanço de 13,8% verificado no mês anterior; e a última marcando o segundo mês seguido de queda na produção, período em que acumulou perda de 4,7%.
Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de produtos químicos (-2,5%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), de produtos do fumo (-28,2%), de metalurgia (-2,8%), de máquinas e equipamentos (-3,5%), de impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e de produtos diversos (-8,5%).
Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram expansão na produção, indústrias extrativas (2,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%) exerceram os principais impactos em maio de 2024, com a primeira eliminando parte do recuo de 3,2% registrado em abril último; e a segunda interrompendo cinco meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 4,2%.
Todas as grandes categorias econômicas ficam no campo negativo
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (-5,7%) e bens de capital (-2,7%) assinalaram as taxas negativas mais elevadas em maio de 2024, com ambas revertendo os avanços registrados no mês anterior: 4,5% e 2,9%, respectivamente.
Os setores produtores de bens intermediários (-0,8%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%) também apontaram queda na produção nesse mês, com o primeiro acumulando perda de 2,1% em dois meses consecutivos de recuo; e o segundo interrompendo três meses seguidos de expansão, período em que acumulou ganho de 1,8%.
Média móvel trimestral varia -0,2% em maio de 2024
Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria variou -0,2% no trimestre encerrado em maio de 2024 em relação ao nível do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória predominantemente ascendente iniciada em fevereiro de 2023.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, os bens de consumo duráveis (-1,8%) assinalaram o resultado negativo mais elevado em maio de 2024 e interromperam a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2023. Os segmentos de bens intermediários (-0,4%) e de bens de capital (-0,2%) também mostraram recuo nesse mês, com o primeiro marcando o quarto mês seguido de queda, período em que acumulou perda de 2,3%; e o segundo interrompendo a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2023.
Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis, ao avançar 0,3%, assinalou o único resultado positivo em maio de 2024 e apontou o quarto mês seguido de crescimento, período em que acumulou ganho de 1,4%.
Indústria recua 1,0% em relação a maio de 2023
Na comparação com maio de 2023, o setor industrial assinalou recuo de 1,0% em maio de 2024, com resultados negativos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que maio de 2024 (21 dias) teve 1 dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22).
Entre as atividades, as principais influências negativas no total da indústria foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,0%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,0%), máquinas e equipamentos (-8,9%), metalurgia (-5,6%) e produtos químicos (-3,6%).
Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de produtos do fumo (-22,9%), de produtos diversos (-11,5%) e de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-6,9%).
Por outro lado, ainda na comparação com maio de 2023, entre as 11 atividades que apontaram expansão na produção, produtos alimentícios (1,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,4%) e celulose, papel e produtos de papel (5,5%) exerceram as maiores influências na formação da média da indústria. Outros impactos positivos importantes foram assinalados pelos setores de produtos de borracha e de material plástico (4,3%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (5,8%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (5,9%), de outros equipamentos de transporte (9,0%) e de móveis (7,1%).
Em relação a maio de 2023, duas categorias econômicas têm taxas negativas
Entre as grandes categorias econômicas, ainda no confronto com maio de 2023, bens de consumo duráveis (-10,6%) assinalou, em maio de 2024, a redução mais acentuada entre as grandes categorias econômicas. O segmento de bens intermediários (-2,2%) também mostrou queda na produção nesse mês. Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis (2,6%) e de bens de capital (3,1%) registraram as taxas positivas em maio de 2024.
O setor produtor de bens de consumo duráveis recuou 10,6% em maio de 2024 frente a igual período do ano anterior e assinalou a taxa negativa mais elevada desde abril de 2022 (-14,0%). Nesse mês, o setor foi pressionado, em grande medida, pela redução na fabricação de automóveis (-30,6%). Por outro lado, os principais impactos positivos vieram dos grupamentos de eletrodomésticos da “linha branca” (16,6%) e de outros eletrodomésticos (24,8%). Vale destacar também os avanços registrados por motocicletas (4,2%) e eletrodomésticos da “linha marrom” (2,0%).
A produção de bens intermediários mostrou redução de 2,2% em maio de 2024 frente a igual período do ano anterior e marcou a queda mais intensa desde abril de 2023 (-2,9%). O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,5%), de produtos químicos (-6,1%), de metalurgia (-5,6%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,9%), de produtos alimentícios (-2,4%), de máquinas e equipamentos (-9,1%), de produtos de minerais não metálicos (-1,1%) e de indústrias extrativas (-0,2%), enquanto as pressões positivas foram registradas por celulose, papel e produtos de papel (6,8%), produtos de borracha e de material plástico (4,6%), produtos têxteis (1,6%) e produtos de metal (0,4%).
Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não duráveis avançou 2,6% em maio de 2024, segunda taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, mas com intensidade menor do que a verificada em abril último (11,5%). O desempenho positivo nesse mês foi explicado pelo crescimento registrado em todos os grupamentos, com destaque para alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (3,2%), não duráveis (3,9%) e carburantes (2,0%).
Por fim, o setor produtor de bens de capital mostrou expansão de 3,1% em maio de 2024 frente a igual período do ano anterior e marcou o segundo mês seguido de crescimento na produção, mas com intensidade menor do que a observada no mês anterior (24,6%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado, principalmente, pelo avanço observado no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (15,8%).
No acumulado do ano, indústria avança 2,5%
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, em relação a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou avanço de 2,5%, com resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 19 dos 25 ramos, 50 dos 80 grupos e 55,3% dos 789 produtos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).
Vale destacar também os impactos positivos registrados pelos setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,9%), de celulose, papel e produtos de papel (4,4%), de produtos de borracha e de material plástico (4,3%), de outros equipamentos de transporte (11,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,6%), de bebidas (4,1%) e de produtos de madeira (9,0%).
Por outro lado, ainda na comparação com janeiro-maio de 2023, entre as seis atividades que apontaram redução na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,9%) exerceu a maior influência na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pela menor produção de medicamentos. Outras contribuições negativas importantes foram registradas pelas atividades de máquinas e equipamentos (-2,8%) e de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-4,7%).
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os cinco primeiros meses de 2024 mostrou maior dinamismo para bens de capital (4,1%) e bens de consumo semi e não duráveis (3,8%), impulsionadas, em grande medida, pela maior produção de bens de capital para equipamentos de transporte (12,1%), na primeira; e de óleos brutos de petróleo e óleo diesel, na segunda. Os setores produtores de bens de consumo duráveis (2,8%) e de bens intermediários (2,0%) também apontaram resultados positivos no índice acumulado no ano, com o primeiro registrando avanço mais intenso do que o verificado na média da indústria (2,5%); e o último mostrando o crescimento menos acentuado.
Palavras-chave: Produção industrial recua 0, 9% em maio



Your browser does not support the video tag.

IBGE

Compartilhe isso:

  • WhatsApp
  • Imprimir
  • Tweet
  • Telegram
  • Threads
Tags: IBGEIndustrialmaiôproduçãorecua

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.