Após a vitória nas eleições de 2024, Donald Trump, o 45º presidente dos Estados Unidos, voltou ao cenário político como o 47º presidente. No entanto, mesmo que conquiste um mandato bem-sucedido, Trump não poderá concorrer novamente em 2028. Essa restrição é garantida pela 22ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que limita a presidência a dois mandatos de quatro anos, consecutivos ou não.
A emenda foi implementada em 1951 após Franklin D. Roosevelt ter sido eleito para quatro mandatos consecutivos, quebrando uma tradição de rotatividade no poder. A medida visa garantir um equilíbrio de poder, impedindo a perpetuação de um único presidente no cargo e promovendo alternância entre lideranças políticas. Essa norma tem sido fundamental para evitar que o poder executivo seja ocupado por um líder de forma prolongada, uma característica que a política americana busca evitar desde sua fundação.
Para Trump, esta é uma oportunidade de retomar seus objetivos e políticas interrompidos em 2020. Ao longo de sua campanha, ele reafirmou compromissos com a segurança nacional, redução de impostos e fortalecimento da economia interna, temas que o alçaram novamente ao cargo mais alto do país. No entanto, mesmo que sua popularidade se mantenha em alta, a Constituição americana é clara ao impedir que um presidente seja eleito mais de duas vezes.
A possibilidade de Trump ser sucedido por um político que dê continuidade às suas políticas já é uma discussão presente no cenário político americano. Muitos analistas políticos consideram que Trump pode dedicar seu próximo mandato a preparar um sucessor que mantenha suas ideias e valores. Isso poderá moldar o futuro do Partido Republicano e consolidar uma era de influência de Trump mesmo após a saída definitiva da Casa Branca.
Esse retorno de Trump é observado com interesse tanto por apoiadores quanto por opositores ao redor do mundo, especialmente por seus impactos nas políticas internas e externas dos Estados Unidos.