O vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Jorge Oliveira, foi recebido pelo governador Gladson Cameli no Palácio Rio Branco, na tarde desta quinta-feira, 13. O objetivo do encontro foi demonstrar a disponibilidade do TCU para o acompanhamento da gestão pública.
A reunião contou também com a controladora-geral Mayara Cristine de Lima; o procurador-geral em exercício do Acre, Leonardo Cesário Rosa; e Diogo Lima, chefe de gabinete do TCU.
“Entre as funções do corregedor está avaliar e incentivar as gestões. É importante ouvirmos as pessoas que vivenciam o Estado e dar prioridade àquilo que o Estado precisa, e precisamos fortalecer quem está à frente para termos essa troca”, disse o ministro.
Ele enfatizou, ainda, que a distância entre Acre e Brasília não é apenas física e muitas vezes dificulta que outras instituições tenham a dimensão das dificuldades enfrentadas pelos estados mais distantes dos grandes centros.
“Estamos com um planejamento de visitar todos os estados do país, começando pelo Acre. Viemos colocar o TCU à disposição para um diálogo franco, aberto e ampliar o espaço de interação com os gestores, para resolver problemas, dialogar melhor e propor melhorias. Quando os órgãos se unem, dialogam, quem ganha é a sociedade”, reforçou o vice-presidente.
Ele destacou, ainda, que o TCU não precisa atuar apenas na punição, mas principalmente na capacitação e orientações dos gestores.
“O Brasil precisa se conhecer mesmo e, por isso, fizemos questão de virmos primeiramente aqui, para iniciar esse diálogo”, disse.
O governador Gladson Cameli defendeu e elogiou essa interação entre os estados, pois acredita que somente assim é possível avançar nas regiões: conhecendo suas especificidades.
“Essa visita demonstra o compromisso do TCU com todos os estados. No início do meu governo, visitei todos os órgãos de controle, e é muito importante conhecermos mais os estados brasileiros. Sintam-se sempre acolhidos nesse estado, que estou governador, e tenho priorizado sempre o diálogo e a transparência da gestão pública”, completou Cameli.