Artigo de opinião – Por Redação Folha Nobre
Está cada vez mais impossível dirigir em Ariquemes. O trânsito de nossa cidade chegou a um ponto crítico. O aumento no número de veículos nas ruas e a imprudência de muitos motoristas transformaram as principais vias da cidade em verdadeiros riscos diários. Medidas tradicionais, como quebra-molas físicos e as populares tartaruguinhas, já não oferecem mais segurança. A realidade é clara: é preciso adotar uma postura firme e efetiva. Radares eletrônicos e quebra-molas eletrônicos não são apenas uma opção, mas uma necessidade urgente.
Educação de trânsito não resolve o problema de imprudência
Há quem defenda que a educação de trânsito seja o caminho ideal para reduzir acidentes. No entanto, a prática mostra que essa abordagem, isoladamente, não tem sido eficaz. Muitos motoristas saem das autoescolas apenas com o objetivo de obter a carteira de habilitação, mas, na prática, esquecem boa parte das regras de trânsito.
Basta observar o comportamento de muitos condutores pelas ruas de Ariquemes. Sinais ignorados, velocidades excessivas e desrespeito aos pedestres são atitudes corriqueiras. A sensação de impunidade prevalece. Para esses motoristas, a única linguagem que parece surtir efeito é a da multa. E, para garantir que as penalidades sejam aplicadas, é essencial investir em radares eletrônicos e quebra-molas eletrônicos.
Principais vias de Ariquemes estão cada vez mais perigosas
Avenida Candeias, Hugo Frey, JK, Capitão Silvio, Canaã, entre tantas outras, se tornaram sinônimo de perigo. Os abusos são frequentes, desde altas velocidades até ultrapassagens perigosas. Não faltam relatos de acidentes e de situações em que pedestres precisaram correr para evitar atropelamentos.
Os radares eletrônicos podem agir diretamente nessas situações. Monitorando a velocidade e registrando infrações, esses equipamentos têm o poder de mudar comportamentos, fazendo com que os motoristas respeitem os limites estabelecidos. Os quebra-molas eletrônicos oferecem a vantagem de reduzir a velocidade sem prejudicar o fluxo de trânsito, ao contrário dos obstáculos físicos tradicionais, que muitas vezes causam danos aos veículos e não inibem os motoristas imprudentes.
Multas são a única resposta para a irresponsabilidade no trânsito
Não há como fugir da realidade. Quem não respeita as leis de trânsito deve ser punido financeiramente. E isso não significa transformar Ariquemes em uma cidade onde a indústria da multa prevalece, mas sim, onde a segurança viária seja levada a sério.
Quando o motorista irresponsável começa a sentir o impacto das multas no bolso, ele é obrigado a rever seu comportamento. O dinheiro que sai da conta para pagar infrações poderia muito bem ser investido em outras necessidades. Mas, enquanto não houver uma mudança de postura, o controle eletrônico continua sendo o caminho mais efetivo.
Argumentos contrários ignoram a realidade perigosa do trânsito
Algumas vozes contrárias tentam desqualificar a instalação de radares e quebra-molas eletrônicos, alegando que essas medidas prejudicam o trânsito ou servem apenas para arrecadar recursos. No entanto, é importante questionar: qual seria a alternativa viável? Manter o atual cenário de caos e perigo?
Os que se posicionam contra os radares muitas vezes preferem apostar no populismo, agradando a uma minoria barulhenta, mas ignorando o clamor pela segurança viária. Defender a não implantação de radares eletrônicos é, na prática, defender a impunidade e colocar em risco a vida de milhares de ariquemenses.
Ariquemes precisa agir com responsabilidade e urgência
A solução para o trânsito perigoso de Ariquemes não está em discursos ou em medidas paliativas. É necessário que o poder público se una em torno dessa pauta e comece a agir com firmeza e responsabilidade, priorizando a vida e a segurança da população. Os radares eletrônicos e os quebra-molas eletrônicos são ferramentas essenciais nesse processo, garantindo que o trânsito flua de maneira organizada e segura.
É hora de Ariquemes dar um passo à frente, adotando medidas que de fato façam a diferença. Manter as principais vias seguras não é apenas um desejo, mas uma obrigação de todos nós. Que as autoridades tenham a coragem necessária para tomar as decisões certas e transformar o trânsito da nossa cidade em um exemplo de ordem e segurança.