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Volta por cima e título inédito: PSG é o novo dono do futebol europeu

31/05/2025
in destaque, Notícias

A perda da filha de 9 anos por conta de um câncer ósseo, em 2019, é uma ferida que Luís Enrique carregará pela vida. Neste sábado (31), porém, o técnico espanhol pôde sentir a presença da pequena Xana mais uma vez, ao conduzir o Paris Saint-Germain ao inédito título da Liga dos Campeões da Europa. E com direito a goleada histórica. A equipe francesa atropelou a Inter de Milão, da Itália, por 5 a 0, na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha.

Há dez anos, quando levou o Barcelona à conquista da Champions em Berlim, Luís Enrique festejou a conquista com a filha, fincando uma bandeira do clube espanhol no centro do gramado do estádio olímpico da capital alemã. A memória é uma das que o treinador considera inesquecíveis junto de Xana. Ele sonhava repetir o gesto, de alguma forma, em Munique. Após o apito final, o comandante ganhou uma camisa com um desenho reproduzindo o técnico e sua pequena colocando a bandeira do PSG no campo. Sim, ela também estava ali.

Para além da superação de Luís Enrique, a conquista do PSG marca, positivamente, a mudança de rota do time francês. Desde que foi adquirido pelo empresário catari Nasser Al-Khelaifi, o clube investiu pesado na contratação de estrelas, para conquistar a Liga dos Campeões. A equipe bateu na trave em 2020, ao perder a final para o Bayern de Munique, quando tinha Neymar e Kylian Mbappé. Nem a vinda do também atacante Lionel Messi, anos depois, possibilitou a realização do sonho.

A partir da temporada passada, já com Luís Enrique no comando, a diretoria parisiense decidiu substituir as estrelas por um elenco mais jovem. O atual elenco do PSG tem média de idade quatro anos menor que a do time finalista em 2020. Nomes como o zagueiro William Pacho (23 anos), os meias Vitinha (25 anos), Khvicha Kvaratskhelia (24 anos) e João Neves (20 anos) e o atacante Désiré Doué (19 anos) dão a tônica da renovação. E foi justamente Doué o protagonista da decisão: dois gols e uma assistência.

O único remanescente da equipe de cinco anos atrás é justamente o capitão Marquinhos, que teve a honra de levantar a taça da Champions. O defensor entrou para o grupo de agora 58 brasileiros campeões da Europa, assim como o também zagueiro Beraldo, ex-São Paulo, que não saiu do banco. Ambos foram convocados pelo técnico Carlo Ancelotti para os jogos da seleção masculina contra Equador e Paraguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

 

Zagueiro brasileiro, Marquinhos comemora gol com companheiros de equipe – Foto: Reuters/Kai Pfaffenbach/Proibida reprodução

Atropelo parisiense

O primeiro tempo foi dominado pelo PSG. Sem dar condições de a Inter sair do campo de defesa, o time francês abriu o placar logo aos 11 minutos, em bela troca de passes. Primeiro, de Vitinha encontrando Doué livre, quase na pequena área. O atacante, na frente do goleiro Yann Sommer, rolou para a direita e Achraf Hakimi concluiu para as redes. O lateral marroquino, que já atuou pela equipe italiana, não comemorou o gol em respeito ao ex-clube.

A pressão parisiense não arrefeceu. Aos 19 minutos, Kvaratskhelia lançou Ousmane Dembelé pela esquerda. O atacante avançou e inverteu a jogada com Doué, que dominou na entrada da área pela direita e finalizou. A bola desviou no zagueiro Federico Dimarco e saiu do alcance de Sommer, aumentando a vantagem do PSG. Festa da torcida barulhenta torcida francesa em Munique.

A Inter conseguiu responder somente aos 36 minutos, em cabeçada perigosa do atacante Marcus Thuram, que saiu rente à meta do PSG, após cobrança de escanteio do meia Hakan Çalhanoglu. E os franceses, por muito pouco, não foram para o intervalo com o placar ainda mais elástico. Aos 43, Dembelé foi lançado por Doué na pequena área, às costas de Dimarco, mas perdeu o gol, frente à frente com Sommer, chutando em direção à lateral.

O cenário da final não se alterou no segundo tempo, com o Paris Saint-Germain envolvendo a Inter de Milão e assustando em contra-ataques velozes. Em cinco minutos, Kvaratskhelia desperdiçou duas chances quase na pequena área. Aos 17, Doué foi letal. Em contra-ataque com direito a passe de calcanhar de Dembelé para Vitinha e assistência precisa do português, o atacante concluiu de primeira, no canto de Sommer, fazendo o terceiro.

E teve mais. Dez minutos depois, Dembelé lançou Kvaratskhelia pela esquerda. O georgiano apareceu sozinho na área e anotou mais um para o PSG. A Inter, abatida, não esboçava reação e dava espaço para contra-ataques fulminantes. Aos 40 minutos, veio o golpe de misericórdia: o jovem Sammy Mayalu, que tinha acabado de entrar no lugar do meia Fabián Ruiz, tabelou com o atacante Bradley Barcola (que substituiu Doué) e definiu o placar.

Agência Brasil

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