Os tenores Felipe Menegat e Andrea Bocelli compartilham mais do que o talento vocal e o reconhecimento na música clássica internacional: ambos deram os primeiros passos artísticos em igrejas, espaços que moldaram sua sensibilidade musical e espiritual. A combinação entre fé e arte foi essencial para consolidar carreiras marcadas por emoção, técnica apurada e forte conexão com o público.
Felipe Menegat, jovem tenor brasileiro, começou sua jornada artística ainda criança, interpretando a emblemática “Ave Maria”, de Schubert, em uma igreja. “Minha primeira apresentação ao público foi aos 8 anos de idade cantando ‘Ave Maria’. Por isso, essa foi minha primeira gravação profissional”, conta o cantor, que desde então se dedica ao aprimoramento de sua voz e repertório, conquistando espaço em grandes eventos e palcos do país.
Já Andrea Bocelli, um dos maiores tenores da atualidade, também teve na igreja o berço de sua musicalidade. Um momento emblemático de sua carreira foi em 2000, quando interpretou o hino do Jubileu diante do Papa João Paulo II, com transmissão para milhões de pessoas ao redor do mundo. O impacto dessa apresentação foi profundo e, para Menegat, inspirador: “Bocelli, desde o ano 2000, é uma forte inspiração. Após ele cantar o hino do jubileu do ano 2000 diante do Papa João Paulo II, sempre tive nele uma inspiração”.
As histórias de Menegat e Bocelli reforçam como a música clássica pode ser ponte entre espiritualidade, emoção e excelência artística. Ambos provaram que a trajetória iniciada em ambientes sagrados pode ecoar nas maiores salas de concerto do mundo, conquistando plateias diversas e emocionando por meio do poder da voz.
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