Saudações Palestrinas!
Se o Campeonato Paulista com o passar dos anos perdeu a importância para os “grandes”, depois de definida a final contra nosso maior rival, passou a valer mais do que uma taça libertadores.
Dois meses e meio e dezessete jogos depois chegamos ao ato final do nosso primeiro objetivo na temporada, ainda que os objetivos se misturem neste momento: uma vez que temos os dois jogos finais do campeonato Paulista e dois jogos em casa na libertadores.
A tabela totalmente desfavorável causa uma preocupação muito grande, principalmente pelo fato do time parecer estar cansando além do que deveria; temos que fazer quatro bons resultados nos próximos quatro jogos: qualquer resultado ruim, pode ser catastrófico para nós.
Francamente ainda não estava preparado para o primeiro teste cardíaco da temporada, mas felizmente a classificação veio para agraciar nossa sempre presente e vibrante torcida.
A sensação de que sofremos de forma desnecessária é real, porém, a alegria de vermos mais uma vez o verdão em uma final do Allianz Parque não tem preço!
Temos problemas sérios para serem resolvidos: venho falando de nossa zaga desde o início da temporada e neste momento tanto a parte física quanto e emocional do time realmente preocupam.
Jailson foi o grande responsável por estarmos na final do campeonato Paulista, o momento do nosso goleiro é impressionante, em alguns momentos lembra o Marcos: tanto nas saídas de bola, quanto nas defesas à queima roupa.
Aliás, abrindo um parêntese, espero que o Jailson não tenha pretensões de vender cerveja depois que se aposentar, e se o fizer, que tenha cuidado com suas palavras ao tentar fazer média com consumidores de outros times.
Se a CBF fosse uma entidade justa, o Jailson deveria ser um dos goleiros do Brasil na copa do mundo, mas sabemos que isso não vai acontecer principalmente por conta da cota de médias que ainda serão feitas pelo treinador.
Felipe Melo e Bruno Henrique estão ficando muito sobrecarregados e consequentemente cansando rapidamente, talvez o Roger devesse considerar a possibilidade de tirar um atacante e colocar ou o Thiago Santos ou Moisés, deixando o Lucas Lima caindo pela esquerda e o Dudu pela direita.
Outro ponto importante é que o Palmeiras está sentindo a pressão e não está sabendo lidar com o favoritismo.
Uma frase muito clichê que se encaixa neste momento é: “o medo de perder tira a vontade de ganhar”; e neste momento precisamos ganhar de qualquer jeito.
Que vença o melhor, desde que o melhor seja sempre o Palmeiras! Vou ser muito sincero: Neste momento se tivermos que priorizar algo, que seja esta final do Paulistão, afirmo sem ter medo de errar que trocaria a taça libertadores por este campeonato em cima do nosso maior rival.
O filme da “Paixão Palmeirense de 1993”, deve ser decorado pelos atletas e todos tem que colocar na cabeça que é hora de fazer história!
Um grande abraço!
Vitão