Autoridades se reuniram para acertar detalhes da investigação da morte do PRF, Ivo Seixas Rodrigues
O delegado geral em exercício, Marcos Lázaro, recebeu no gabinete da Delegacia Geral, o superintendente da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Igo Brasil, o corregedor geral da PRF, Constantino da Costa e o corregedor da PCRR (Polícia Civil de Roraima), Herbert Cardoso, para tratar sobre a circunstância da morte do agente da PRF, Ivo Seixas Rodrigues.
Segundo Igo Brasil, a reunião ocorreu no intuito de elucidar todos os fatos relacionados ao caso, pois a PCRR e a PRF têm um histórico de ações conjuntas.
“A gente não pode permitir que casos isolados sejam prejudicais a qualquer uma das instituições. E nós estamos contando com o apoio da corregedoria da PCRR para elucidar todos os fatos. Assim como nós também temos uma investigação preliminar na nossa corregedoria para verificar a situação do PRF”, afirmou o superintendente da PRF.
O corregedor geral da PRF, Constantino da Costa, disse que ao tomar conhecimento de um possível envolvimento do agente da PRF com tráfico de entorpecente, prontamente se deslocou para Boa Vista.
“O que nós queremos é que tudo seja esclarecido e apresentado à sociedade, e também que não se crie uma animosidade entre as instituições. Sabemos que erros podem ser cometidos tanto por uma instituição, quanto por outra, mas isso não pode macular toda uma interação que existe, pois só a sociedade teria a perder”, ressaltou.
A corregedoria da PCRR também acompanha de perto a investigação. “Presenciamos a lavratura do auto de prisão em flagrante, verificamos o material apreendido e vamos apurar a conduta dos policiais civis para saber se teve algo que foge dos padrões da PCRR. Tudo será apurado, após a conclusão dos laudos periciais e se houver, a gente vai responsabilizar cada um na medida da sua culpabilidade”, afirmou o corregedor da PCRR, Herbert Cardoso.
“Foi uma reunião importante e necessária, pois são instituições parceiras que irão enfrentar a situação delicada, com muita seriedade, firmeza e responsabilidade”, finalizou o delegado geral adjunto, Marcos Lázaro.