Os supostos desmandos praticados pelo gestor da folha de pagamento do governo do Estado foram rechaçados na Assembleia Legislativa, durante pronunciamento do deputado Léo Moraes (PTB), que se disse indignado com a conduta do coronel Delner Freire, que no seu entendimento vem perseguindo a grande massa de servidores públicos.
De acordo com o deputado Léo Moraes, “enquanto o coronel Freire massacra o funcionalismo, ele vem acumulando um gordo salário, aproveitando o seu salário de PM da reserva remunerada, de membro de um grupo de trabalho e também como gestor da folha de pagamento, ultrapassando o teto salarial do Executivo”.
Ainda de acordo com o deputado, mesmo com parecer técnico, posicionamento do Ministério Público, o coronel Freire manda e desmanda, e não vem autorizando o pagamento, por exemplo, do abono permanência ao funcionalismo. Segundo ele, este acúmulo de funções é ilegal e se configura num crime passível inclusive de prejudicar até sua aposentadoria.
Continuando, afirmou que enquanto a grande massa de servidores é perseguida, o gestor da folha de pagamento faz concessões ao coronelismo, como no recente caso do secretário de Estado de Justiça, que recebeu em pecúnia mais de R$ 89 mil.
“É lamentável o que vem acontecendo, quando servidores ficam meses à espera, e quando finalmente o coronel resolve pagar algum benefício, ele resolve parcelar, com o falso pretexto de gerar economicidade”, adiantou Léo Moraes.
Ao final, informou esperar urgentes providências do governo do Estado, e caso não ocorra mudanças, formalizará denúncia ao Ministério Público.
Em aparte, o deputado Jesuíno Boabaid (PTdoB) disse que o coronel Delner Freire “é uma pessoa dissimulada, e está sim apenas para atender aos interesses da irmandade dos coronéis, se comportando como um autêntico ditador”.
Segundo ele, o coronel vai ser novamente convocado a prestar depoimento na Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa. Também efetivaram apartes, os deputados Jean Oliveira (PSDB), Alex Redano (SD) e Laerte Gomes (PEN).
Da assessoria