Chegar às 22 horas com uma criança de 2 anos numa unidade hospitalar e poder retornar ao lar apenas às 4 da madrugada, é no mínimo, constrangedor para quem necessita de atendimento de saúde.
Ver várias pessoas sofrendo com o atendimento atrasado por falta de recursos humanos, é triste.
Choque ainda maior é ouvir funcionários falando que veículos de comunicação não podem gravar o caos lá dentro, que só é permitido quando o prefeito estiver presente.
É estarrecedor ver a frustração daqueles bons funcionários, que sofrem ao não darem conta de atender a altura, mas fazem o máximo que podem para não deixar os pacientes morrerem.
Há também aqueles funcionários que são reflexo de que os envia, cuja arrogância é especialmente forjada na prepotência para dar um grau especial de turbulência e instabilidade as situações.
Um exército de um médico só para atender emergências é o ‘foda-se’ dado ao doente por quem não tem noção do poder de sua caneta.
Até quando gestores irão agir por emoção? Fazem o que bem entendem e depois são obrigados a ‘dar pra traz’ ao tentar reverter o caos que eles mesmos criaram. Os fatos estão na mesa com várias situações de uma gestão ousadinha, que se precipita, faz a cagada, e depois de muita pressão ‘dá pra traz’.
Mesmo precário, o Hospital da Criança era o lugar das crianças. Sem o caos de atendimentos de baleados, esfaqueados e outros mais do plantão de emergência de uma UPA. Agora a ‘gestão dá pra traz’ vai tentar reverter a cagada que fez.
Enquanto uns brincam de gestão pública, nós, meros mortais, vamos todos juntos rumo a única coisa que ‘Eles’ nos garantem, que é a morte lenta, mas certeira, nas filas de seus jogos letais.
De uma mãe indignada que ecoa a voz de dezenas de milhares de usuários