Em alta com o “Domingão do Faustão”, Fausto Silva falou sobre a audiência do programa em entrevista ao jornal “O Dia”. O apresentador afirmou que é comum acertar e errar em escolhas de atrações para o dominical.
“O programa é parecido com jornal e revista. É ter insatisfação permanente e renovação constante. O tempo todo temos que renovar. Às vezes a gente acerta. Outras, não. Tem um pouco de sorte também. Não temos que desanimar. Quanto maior o seu sucesso, mais você é cobrado e maior é a exigência”, contou.
Faustão também citou Silvio Santos e explicou que os dois são os últimos oriundos do rádio.
“Acho que eu e o Silvio Santos somos os últimos da geração do rádio. O rádio você precisa trabalhar com a imaginação das pessoas. Ele é muito difícil. Mais difícil que a televisão. Na TV temos imagem. Do outro lado, o radio dá para você um jogo de cintura, de não precisar de TP (teleprompter). Aquele negócio que o cara coloca na frente para ler. Você não depende do texto. E, no caso de alguns apresentadores têm texto próprio. Ou seja, eu não uso ponto eletrônico. Isso ajuda. Quando o programa é ao vivo não dar para você controlar o horário”, disse.
Por fim, o maior salário da Globo abordou os recentes comentários sobre política em seu programa e pregou que o artista tem que se posicionar.
“Domingo é o dia em que as pessoas saem da transmissão do futebol direto para o ‘Domingão’. Se você não dosar isso, fica chato. O tempo todo só falando disso. O país está vivendo um dilema e você precisa se posicionar. Você pode concordar ou não. Mas, tem que se posicionar. Nesse país todo mundo fica em cima do muro. Uma hora o muro cai”, concluiu.
Fonte: Breno Cunha